Sobre F. J. Hora




F. J. Hora (Japaratuba, Sergipe, 26 de setembro de 1985), nome artísitico de Flávio de Jesus Hora, também conhecido como Flávio Hora é um escritor, editor, contador e político brasileiro. Filho do agricultor, músico e comerciante Jailson da Hora Santos e, da Professora Maria Pereira de Jesus, nasceu no povoado Encruzilhadas, no município de Japaratuba. De família pobre, estudou em escolas públicas. Destacou-se por sua luta social e respeito sendo considerado um dos mais importantes intelectuais japaratubense por seus trabalhos literários e críticas bem produzidas, alcançando maior notoriedade com a publicação de seu primeiro livro em 2012, hoje chegando a mais de 12 livros editados e publicados. Sua extensa obra constitui-se de poesias, crônicas e romances.

Flávio Hora é considerado o poeta do amor e da filosofia por seus poemas ora falando de paixões e amores, ora de reflexões e conceitos das coisas. Sendo Poesia do Novo Tempo uma antologia introdutória da sua obra e as demais coletâneas de poesias ou de novelas (narrativa intermediária superior ao conto e inferior ao romance) de 15 a 20 capítulos. Sua biografia começou a ser colhida à partir de 2013, quando a publicação de livros de forma independente instigou novos autores japaratubenses e poetas do estado que participam do tradicional festival de poesias falada do município. Atualmente, é referência no setor editorial no incentivo à difusão cultural do livro, tendo adeptos em Aracaju, Lagarto e cidades de onde participou dos concursos de poesia.

Como escritor e ativista cultural participou de várias reuniões de incentivo à formação de um grupo de artistas, juntamente com outros intelectuais de Japaratuba.

Em 2016, já formado em Ciências Contábeis, achou-se preparado para ocupar um cargo público, fato esse que culminou em sua candidatura a vereador no pleito daquele ano. Não obtendo votação expressiva, prestou serviços à comunidade como Diretor Financeiro e Coordenador de Programas no setor da educação pública municipal nos anos 2017 e 2018, mas, sem o devido reconhecimento, preferiu deixar o cargo em 2019 para seguir carreira profissional de forma autônoma, pois, já exercia atividade empresarial.

Ainda em 2018, na cidade de Japaratuba, participou do movimento Pró-Academia, parte da luta dos artistas locais para a implantação da primeira Academia de Letras do município. Porém, após a implantação, não chegou a ser condecorado, não participando da sua fundação.

Tendo conhecido e casado com a Professora e Historiadora Querles Cristina Carvalho, no mesmo ano, mudou-se para a cidade de Carira. Em sua nova jornada continua com seus trabalhos literários e culturais, serviços de consultoria e assessoria contábil.


Carreira

Pouco se sabe sobre a infância e adolescência desse poeta que surgiu da zona rural, sendo originário de famílias ribeirinhas do Riacho do Poxim como é conhecido o rio que separa o território de Japaratuba do vizinho Japoatã, herdou de seus ancestrais o gosto pela pelas artes, sendo a música e a literatura seu principal forte.

Participou pela primeira vez do Festival de Poesia Falada de Japaratuba em 2012, 16ª edição, conquistando a premiação como quarto lugar, com poema sobre o centenário do Rei do Baião, “DE PAI PARA FILHO: Desde 1912...!”, recitado e interpretado pelo jovem Davi, neto de Zé de Jove, em cenário adaptado da natureza – fruto da parceria com Gilvanete Santos.

Com parte do valor do prêmio em dinheiro, Flávio deu início ao processo de formatação e diagramação do seu primeiro livro: Poesia do Novo Tempo, publicado em Junho de 2012 pela Editora CBJE (Câmara Brasileira de Jovens Escritores) do Rio de Janeiro, após ter quatro poemas publicados em antologias lançadas mensalmente pela mesma editora, inclusive um deles foi considerado um dos melhores de 2012 no PANORAMA LITERÁRIO BRASILEIRO.

Estudou o primário no antigo Grupo de Dona, hoje Escola Maria de Souza Campos, vindo a iniciar o ensino fundamental no Colégio Emiliano, antigo ginásio (1997-2000). Após concluir o ensino fundamental ingressou na Escola Técnica Federal de Sergipe, atual IFS-SE. Vindo somente a concluir o Nível Superior em Ciências Contábeis no final de 2015, sendo condecorado com o Diploma de Mérito Estudantil do CRC-SE por ter obtido a maior média do curso.

Obra

Poesia do Novo Tempo (2012), Rio de Janeiro.

Em Japaratuba 

Síntese Literária: O Originalismo Como Arte no Século XXI (2013)
Cantos da Nova Idade (2014)
Fim de Primavera (2015)
Sonhos Esquecidos (2016)

Em 2014, foram publicados livros como Cartas Originais, Poemas Originais e Menina Mulher em co-autoria com Sílvio Locato.

Em Julho de 2020, lançou seu primeiro romance inspirado na faculdade de contabilidade, A Contadora e o Poeta.

Vida Pública

A Vida pública de Flávio Hora teve início com a vida escolar, participando das atividades da escola e convidado para outras cidades e representando a escola na capital do estado. Sendo um forte líder estudantil na sua vida escolar no Colégio Emiliano, encabeçando trabalhos sociais como jornais internos - Gazeta do Emiliano - e promovendo reflexões e discussões sobre a educação e o meio em que vivia.

O Poeta F. J. Hora

Ao publicar seus trabalhos como escritor e poeta, Flávio adotou o título de F. J. Hora para diferenciar de seus trabalhos na área social, assinando assim desde que despertou para a literatura em 12 de Abril de 1998 com a composição de sua primeira música: Solidão. Seus livros também fazem parte do projeto Leitura no Vagão,em São Paulo, coordenado por Fernando Tremontti .

Flávio Hora

Com a cultura correndo nas veias, desde a primeira serie que Flávio destacou-se pelos seus textos e suas habilidades artísticas, o que o fez participar de peças teatrais, concursos e corais da escola e também da igreja. Atua como coordenador da mais antiga Banda de Pífanos do município, a Banda de Pífanos de Geração em Geração, que segue com os remanescentes do antigos novenários, na residência do fundador, seu Dóia, na casa de Zé de Niculau, na Pirunga, Capela, e a novena de Santa Luzia, no povoado Possões. Atualmente, também está envolvido na militância política adepto de políticas públicas pautadas pela cidadania e o controle social, utilizando em seus textos as formas de organização social que idealiza.

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