quarta-feira, 29 de novembro de 2017

METALINGUAGEM: Poesia que reflete sobre a produção poética

Velho carro de boi abandonado

DO POETAR E A SAUDADE...


Não tenho mais o que escrever
Pois, meu tempo só me traz desenganos
Nunca pensei, após tantos anos,
Que de saudade fosse viver.


Saudade do que não foi
Do que a musa outrora cantava
Lá bem no fundo eu desenhava
Um paraíso, um carro de boi
Que transportava meus sonhos
Pois, sem dormir eu sonhava.


Ah, poesia... minha companheira
Não sei se a pena tá cansada,
Sem tinta ou mais pesada
Pois, não é mais como foi a primeira!


HORA, F. J. Poemas e Canções. 11/02/2013. Todos os direitos reservados.



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