domingo, 12 de março de 2017

EM OUTROS BRAÇOS, o amor que não é namorado! Preconceitos e discriminações!

 

Agradecimento - Flávio Hora - Em outros braços

O amor não correspondido, a decepção de um “é só amizade”! O que é, afinal, a decepção de levar um fora?

O sentimento mais lindo e puro do mundo sofre de preconceitos e discriminações, mesmo todos sabendo que o que faz sofrer é se “apaixonar”. Porque a paixão é a atração física ardente pelo objeto de desejo.

O medo de amar se confunde com o medo de se apaixonar. O amor seja ele de pai e mãe, irmão, amigo ou namorado tem como natureza o bem estar do outro (pessoa amada) em primeiro lugar.

Sendo o amor a natureza intrínseca de Deus, podemos destacar alguns conceitos:

Amor: natureza intrínseca de Deus; portanto, quer o bem do ser amado. E por ser divino, é imortal. Portanto, o amor é eterno.

Amizade: relacionamento amoroso;

Amigo: o ser amado;

Amante: o ser que ama;

Então, surge a pergunta que é fundamental na diferenciação dos sentimentos: É namoro ou amizade?

Namoro: experimentação sentimental (ou sexual) entre duas pessoas.

Casamento: Compromisso de fidelidade conjugal através da união carnal entre duas pessoas. Ou seja a união do amor e do sexo.

Adultério: infidelidade conjugal. E não, o amor a outras pessoas.

As mulheres ainda estão apegadas à visão machista e, por isso, ser homem é ser ativo sexual, viril, para elas. E, culturalmente, são detentores da segurança feminina.

Deus disse: amai ao próximo como a ti mesmo! Então, dizer ´”só amo você” é egoísmo.

No poema EM OUTROS BRAÇOS, o eu-lírico discorre sobre essas características do amor:

  1. Seu corpo longe em outros braços: Para amar não é preciso possuir o corpo da pessoa amada;
  2. Feliz desfruta do prazer: Quem ama está feliz com a felicidade do outro;
  3. Sei que não há dor de te perder: Amar sem ser amado não é uma dor;
  4. Pois nunca de ti tive abraços: O poeta ama, mesmo sem ter tocado ou “consumado” o encontro íntimo com a mulher amada.

A primeira estrofe destaca a forma como o amor se manifesta sem perseguições, nem inveja, nem sofrimento.

Na segunda estrofe é exaltada a beleza do corpo que causa desejo sexual no autor. Porque sendo o amor um sentimento espiritual, a beleza física carnaliza esse amor através do desejo que pode gerar ou não uma paixão.

Já na terceira estrofe, o amor é visto como infinito, pois deixa saudade e segue na esperança ao longo do tempo de um dia se carnalizar.

Por fim, encerra concluindo que todo esse “embaraço” é causado pela paixão e não pelo amor e, por isso, tem medo de confessar a vontade de abraçar a mulher amada e desejada para que ela não seja de outro homem.

Portanto, todo amor é acompanhado de esperança. O sentimento que move a humanidade através dos sonhos e aspirações da alma humana.

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