domingo, 19 de março de 2017

CARNE PODRE E OUTRAS TECNOLOGIAS DA MODERNIDADE

 

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Sobre a carne podre nas indústrias brasileiras, isso,para mim, não é surpresa. Primeiro, pelo modelo capitalista e, segundo, pela forma como os consumidores idolatram as marcas de seus produtos preferidos.
A indústria e a tecnologia chegaram para “ninguém ter trabalho” e abandonar sua culinária “tradicional”, tornando-os sazonais.
Na verdade, esse é o motor da economia capitalista: as empresas produzem e nós consumimos. E isso, gera empregos, enfraquece a agricultura familiar, pois, deixa a produção nas mãos dos grandes fazendeiros que, em nome da produtividade e da qualidade (entende-se por qualidade aquilo que agrade o consumidor e o faça comprar o produto), passa a utilizar sementes e produtos transgênicos.
No caso da reutilização de produtos vencidos, é óbvio que há uma superprodução para baratear o custo, e, não tendo consumo suficiente, o produto acaba “passando da validade”. E o consumidor sendo subserviente das grandes marcas confia cegamente. Adquire produtos feitos com os “restos” do abate e da manipulação da matéria-prima consumível. Isso é grave! As pessoas transferiram a responsabilidade sobre sua própria qualidade de vida para o governo e para as grandes empresas.
Hoje, somos subalternos das elites políticas e empresariais desse país. Por isso, só fazemos o que eles mandam e só comemos o que eles produzem. Isso é fato!
A democracia brasileira é uma farsa. Não somos nós quem mandamos coisíssima nenhuma. Até porque, nós mesmos não queremos mandar. Dizem logo: “isso é com eles lá”. E quando a consciência pesa dizem mais: “são todos iguais”. Ou seja, está tudo perdido.
A reutilização de produtos vencidos pode ser comparada à reeleição de políticos corruptos. Ou seja, estamos aptos a engolir tudo, seja bom, seja ruim!

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