terça-feira, 29 de novembro de 2016

CÂMARA DE VEREADORES DE JAPARATUBA REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA sobre as Diretrizes do DCA

WhatsApp Image 2016-11-29 at 18.19.28Foto: Divulgação

 

    Local, data e horário:
> CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES - > 29 de novembro de 2016
> 09:00h.

WhatsApp Image 2016-11-29 at 18.15.48

EVENTO:


Composição da Mesa


✅Vereadores Luciano (coordena a mesa), Monteiro, Ronaldo, Roberto, Size; Davi(Presidente do CMDCA), Denilton (Presidente CMAS), Gilberto (Presidente CMPC), Ângela Vieira e Mel (Comunidade), Joseilton (CTDCA-Sede).
Participaram da Interação e discussão:
➡ Conselheiros (Gil, Ma. de Lourdes, Andressa), Joelma, Weverton, Jusci, Gilney, Flávio e todos da Mesa.

A Audiência propôs discutir, conforme tema, um PROJETO DE LEI elaborado pelo CMDCA e  Técnicos da Assistência com o devido aval do MP e assessoria jurídica da Procuradoria Municipal para seu devido envio à Câmara Municipal onde, após audiência, será apreciado, discutido e aprovado ou não.os componentes.

Texto e imagens acima: Gilberto dos Santos

 

Comentários

Trata-se de um assunto que se tornou polêmico devido à uma proposição da Secretaria de Ação Social em incluir a redação como pré-requisito no processo seletivo para a escolha dos candidatos. O que acabou não sendo aprovado pela Câmara de Vereadores.

A redação é considerada indispensável para o bom exercício de qualquer cargo público e de efeito social (opinião do blog) já que estamos na era da produção cultural, espírito científico e pensamento reflexivo, e mais, os relatórios devem ser claros e explicativos para maior transparência do processo.

O ponto mais discutido foi como se dá a eleição sob pena do favorecimento de candidatos da sede e do povoado São José, inclusive se os mesmos conheciam a fundo a sua região (por causa do tempo de residência).

A questão do suposto abuso de poder econômico como uso da máquina pública, nepotismo e outras ações entraram em discussão, inclusive o cumprimento da lei maior, onde supõe-se que a lei municipal seja apenas um espelho.

No mais, todas as questões levantadas são opiniões e questionamentos que devem ser amadurecidos. E, como a opinião do povo não deve ser  importante apenas para o voto, está de parabéns a Câmara de Vereadores pela realização da audiência pública.

UM POETA CHAMADO “POESIA”

Publicação2_poesias_poeta poesia

Poema escrito em 2012 para fazer parte de uma das Antologias da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, publicado na pág. 95. BRASILIDADES: Versos do Povo da Gente, Vol. 6. Editora CBJE. Rio de Janeiro, 2012.

cover_front_perspective_fim de primaveraLançamento 2015/2016

COMPRAR LIVROS DE F. J. HORA

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ILHA DA SOLIDÃO: Poemas e Canções sobre sentimentos e reflexão

cover_front_big_isCapa de livro

 

INTRODUÇÃO

Foi o amigo escritor Gibras que comentou comemorando, no dia de seu aniversário, sobre o outro escritor, Mário de Andrade, que publicava seus cadernos. Pois bem, dentre os que se perderam e os que restam desde 1997, quando comecei a registrar meus textos em folhas pautadas em brochuras ou espirais.

Encontrei esse caderno de 48 folhas, o que após a edição chega a mais ou menos 70 páginas, achei interessante publicar o que escrevemos em 1999, precisamente entre 13 e 18 de Julho daquele ano, menos de uma semana.

Naquela época, os versos eram vistos como letra de música que compunham uma “trilha sonora”, chamada de Pensar é Viver & Ilha da Solidão. O primeiro nome era por causa da temática filosófica com que o eu-lírico imprimia em seus poemas. O segundo nome remetia ao estado ou local ideal para a produção literária.

Claro que encontramos diversos cadernos desse período, desde 1998 até 2000, com grandes produções que classificamos posteriormente de Despertar Poético ou Primeiros Versos.

Apesar de muitos conteúdos terem se perdidos devido ao tempo e ao desprezo de muitos pela literatura, tratando os cadernos como velharia ou inutilidades, besteiras que os jovens escrevem e acabam indo pro lixo. E, por isso, é sempre bom utilizar-se das novas ferramentas disponíveis de publicação como blogs, arquivos na nuvem e até a digitalização de todos os originais.

Ilha da Solidão é apenas um dos cadernos mais expressivos, onde a mentalidade do poeta de apenas 13 anos de idade, confunde-se com um eu-lírico preocupado com o seu tempo, fazendo uma investigação e documentando a realidade.

É evidente, na maioria dos textos um claro apelo sentimental das músicas dos anos 80 e 90. Na verdade, essa é uma reação à crescente onda de quebra de tabus, do axé e do pagode com músicas de duplo sentido e sem uma mensagem intrínseca.

Canções ou poesia para ser cantada era a tentativa do poeta em utilizar sua veia musical para expressar sentimentos como na antológica SOLIDÃO.

Contudo, 12 de Abril de 1998 ficou conhecido como o marco inicial da literatura flaviana, com o estilo que ele classificou como Pré-Originalismo, uma reação ao modernismo, tentando restaurar temas do Classicismo como universalismo, rigor formal, conflito corpo x espírito, vida pastoril e bucólica, entre outros.

cover_front_perspective_ilha da solidãoclique na imagem para comprar o livro.

 

ILHA DA SOLIDÃO

 

Um lugar no meio do paraíso

Que somente o som do mar

E os passarinhos por parceiros

De tudo o que eu cantar.

 

Essa fonte de prazer

Silêncio da alma que se compraz

Com um minuto de poesia

E vinte quatro horas de paz.

 

Já me sinto cheio da natureza

Que o céu me dá sua essência

Talvez me inspire nessa beleza

Com a alma em transcendência.

 

Por isso, que preciso dessa mensagem

Transmitir com grande paixão

Que me libertando dessa algazarra

Torne-me ilha da solidão.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Dê livros de presente!

WhatsApp Image 2016-11-23 at 15.27.06

Atualmente, a publicação de livros não depende mais da vontade e da maçada das grandes editoras. Claro, ainda o grande obstáculo é a divulgação e, digamos, a arte final do produto.

Ao adentrar no mercado editorial, principalmente, sendo morador de um estado carente, em especial a nossa cidade, percebe-se mais a falta de uma cultura que busque a leitura e o conhecimento como alicerce. E com isso, a média de R$ 35 de um livro hoje, parece uma fortuna.

O fato, é que vemos serem gastos valores muitos maiores, até 3x mais em futilidades, e o prazer efêmero que isso traz não é visto como um sacrifício, no entanto, ao comprar um livro, a escolha é dura, pois, quando há encanto pela capa ou pelo título e a curiosidade em ler essa ou aquela história, relutamos em investir aquele recurso extra ou “suado”!

Pois, bem. É fim de ano, tempos de crise, mas, isso não justifica que os livros paguem essa conta pelo mal uso dos nossos recursos e mal escolha de nossos representantes. Na verdade, precisa-se de mais pensamento reflexivo, de produção cultural, de espírito científico.

Há sempre uma nova descoberta, uma nova visão de mundo, uma nova experiência... Basta nos darmos licença para o estresse da vida moderna, essa sensação de que poderíamos estar aproveitando a vida consumindo no shopping, na praça de alimentação, nas lojas comprando roupa ou na internet teclando ou baixando vídeos e músicas.

Por que não estar agora lendo ou tirar férias para ler? Reservar nem seja 15 minutos! E mais, ao invés de se preocupar em presentear um perfume ou algo mais caro. Ao invés de se queixar da vida, leia mais e, o mais importante, dê livros de presente!

 

 

cover_front_perspective_fim de primaveraClique na imagem para comprar o livro

cover_front_perspective_flor do maracujáClique na imagem para comprar o livro

 

CONHECER TODAS AS OBRAS DE F. J. HORA

terça-feira, 22 de novembro de 2016

A FLOR DO MARACUJÁ: Costumes, romances e a vida em rede são os temas do novo livro de contos de F. J. Hora

A Flor do Maracujá e Outros ContosCapa de livro

Escrito entre 2015 e 2016, A Flor do Maracujá será lançado em 2017, mas, já se encontra disponível para vendas.

F. J. Hora traz desde saudades do tempo antigo, como as novidades do mundo moderno. São contos que trazem experienciais sobre a formação da visão de mundo e a quebra de tabus do século XXI.

Veja o texto introdutório da obra:

Introdução

No Brasil, especialmente nas regiões pobres não só economicamente, mas fracas de conhecimento e cultura temos a figura do bodegueiro, aquele comerciante que tem uma “venda” como alternativa ao vocábulo que designa um pequeno estabelecimento onde se faz o meio termo entre o bar e a mercearia.

O fato é que a bodega é discriminada, mas, é o que sustenta a economia e a renda de localidades periféricas e precárias, elevando a fama dos mercadinhos e supermercados. Por mais que a modernidade deu personalidade jurídica e um título de estabelecimento, a bodega ainda é um baluarte da nossa cultura de massa.

Não tão longes da nossa lembrança, temos o famoso caderno do fiado, que guarda nomes e pessoas do nosso povo. É uma escritura da sociedade dos subúrbios e cidadezinhas que impressionam pela sua carência de recursos intelectuais e de pessoas com conhecimento filosófico e cidadão.

Paralelo à essas estórias, temos a FLOR DO MARACUJÁ, um punhado poético das nossas vidas desde a infância até a juventude. Contos sobre a descoberta do sexo, do amor e as diferenças.

São narrativas sobre as novidades do mundo anterior à revolução tecnológica em contraste com as novas ferramentas tecnológicas e as redes sociais.

 

Por que comprar A FLOR DO MARACUJÁ?

cover_front_perspective_a flor do maracujaClique na imagem para comprar o livro

  • É uma obra de ficção (contos) onde são narrados costumes, tradições e comportamentos dos jovens;
  • São textos com humor, romance baseado em fatos reais;
  • São crônicas de costumes, portanto, revelam figuras típicas da nossa gente;
  • Narram pequenos romances e trata de temas atuais como a vida em rede.

domingo, 20 de novembro de 2016

ESCRITORES de Japaratuba participam do 5º Encontro Sergipano de Escritores e Leitores

WhatsApp Image 2016-11-20 at 13.09.26Capa do evento patrocinado pela Infographics

Apesar de tratar a literatura como universal, o uso do termo escritores de japaratuba é somente para enfatizar a sua natalidade, porém, o encontro é sergipano, mas, os escritores somos todos da mesma nacionalidade.

Segue abaixo o relatório feito por Gibras, Gilberto dos Santos, sobre a passagem pelo evento no dia de ontem.

Espaço 1: Auditório.
> Apresentação:
Marina dias (Infographics);
> condução - Prof. Domingos Pascoal de Melo.
> mesa - Profª. Drª. Christina Ramalho, Profª Maruze Reis e Rosineide Santana [Antônio Carlos Viana].
> João Firmino Cabral e Leandro Gomes de Barros - a Literatura de Cordel na ótica de Aderaldo Luciano.
Espaço 2:
Seminário das Academias Literárias de Sergipe
Espaço 3:
Espaço Jereré
Exposição e venda de livros, cordéis e outros.
Foco proposto por Aderaldo Luciano -
Conduzir um/a cordelista à Academia SergipanadeLetras.

WhatsApp Image 2016-11-20 at 13.09.22Aderaldo

WhatsApp Image 2016-11-20 at 13.09.25Demais palestrantes

WhatsApp Image 2016-11-20 at 13.09.27Presenças dos Escritores Gibras e Flávio Hora, e, do leitor João Paulo Santos Gomes.

 

Texto: Gibras

Imagens: Gibras

FARNIZIM: Ataque de ansiedade e impaciência ou incômodo nervoso?

raiva-crop-crop

Não é passado, aqui bem pertinho de nós, em nossas raízes, poderia escrever um dicionário de termos que refletem a cultura, folclore e religiosidade do nosso povo. Nossos avós e pais e ancestrais usam termos como farnizim para descrever um estado de ansiedade e impaciência ou até mesmo um incômodo nervoso que resulta num ataque com reações parecidas ao do carneiro que sai dando cabeçadas.

Farnizim é o termo rústico de frenesi = estado de exaltação violenta que põe o indivíduo fora de si; desvario. Ou a exaltação, arrebatamento de sentimento.

Entre outros termos, deixamos abaixo o poema Farnizim que traz alguns termos da oralidade nordestina.

O Farnizim

 

Nossa! Já começou novamente o labafero

É que o dia amanhecera e não gozara à noite

Tampouco tivera aquele sonho ardente

E se desmanchando em agonia transcendente

Gritava e esperneava: ai de mim

E o marido já acostumado lhe dizia:

— Vai curtir para lá o seu farnizim!

 

                                                                                    HORA, F. J. 20 de Novembro de 2016.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

REMINISCENCIAS: Um olhar sobre a obra de Gibras

Capa de Reminscencia (453x643)Capa do livro.

Reminiscencias foi lançado em Março de 2015, como segundo autor da recém criada editora JHS Publicações, ISBN 978-85-68166-01-7.

O livro de Gibras inaugura uma nova fase na literatura japaratubense, pois, traz à tona crônicas e poesias de um passado histórico, quiçá memorial da identidade e cultura do nosso povo. Iniciando com o poema PRIMEIRA TURMA, escrito em Novembro de 1968, onde relembra a iniciação às primeiras letras.

Ao degustar o livro, o leitor toma conhecimento de localidades e seus mitos, ora reais, ora folclóricos, como o Saco do Leitão, Canavieirinha, Pasto dos Camarões, A Cobra da Moita, entre outros, retratados pela poesia de um eu-lírico apaixonado pelo seu tempo.

BENEDITA

Ora, Benedita é o texto mais famoso e comentado de sua obra, dos velhos amigos e conhecidos que outrora tiveram a oportunidade de folhear alguns originais disponibilizados pelo mestre em algumas conversas e reuniões.

Trata-se de uma narrativa onde são descritas a vida no sítio, todas aquelas paisagens pitorescas e a iniciação sexual dos personagens descritos como Beto e Benedita, num encontro ardente, onde a separação foi o fim daquela aventura da adolescência.

EPISÓDIOS DA VIDA EM JAPARATUBA

Além de citar personagens conhecidas da nossa gente, temos figuras da religiosidade e da política do início dos anos 70 como Padre Cláudio e o Padre Geraldo. Locais também famosos naquele tempo como o Cabaré de Trindade e os Causos da Santa Terezinha.

MISTÉRIOS

Além dos poemas e reflexões, seguem as narrativas e descrições sobre o mistérios da COBRA DA MOITA, descrevendo a ladeira, os poços, as malhadas e os animais peçonhentos e mitológicos daquela região.

O CÁLICE VAZIO

O último poema do livro é uma homenagem ao jornalista e poeta sergipano Francisco Rosa Souza, transcrevendo do livro “Canteiros Vazios, o poema em epígrafe.

LEITURA RECOMENDADA!

sábado, 12 de novembro de 2016

FÓRUM MUNICIPAL DE CULTURA é realizado em Japaratuba

WhatsApp Image 2016-11-12 at 02.34.39

FÓRUM MUNICIPAL DE CULTURA (intersetorial) - elege membros da Sociedade Civil para o CMPC.


LOCAL: Câmara Municipal de Vereadores
DATA: 11novembro de 2016
PARTICIPAÇÃO POR SEGMENTO
Artesanato = 08;
Eleitos: TITULAR> Maria Luzia dos Santos;
SUPLENTE> Ítalo Menezes Dantas.
Culturas Tradicionais = 04;
Eleitos: TITU > Cláudia Ma. Ramos Santos;   SUPL > Marilene dos Santos Moura.
Poesia e Artes Cênicas = 09;
Eleitos: TITU > Juscileide Guimaraes Santos; SUPL > Flávio de Jesus Hora.
Afrodescendente = 14;
Eleitos: TITU > Otoniel Santos Cardoso Júnior; SUPL > Edmilson dos Santos.
Religião = 14;
Eleitos: TITU > Idalberto Nino Santos Silva;  SUPL > Geraldo dos Santos.
Música = 03;
Eleitos:  TITU> Gilney Rodrigues Marques; SUPL> Edney Arnon da S. Andrade.

 

índice

Imagens: Rafaela Teles.

Texto: Gilberto dos Santos

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

CULTURA EM JAPARATUBA: Ainda há muito que avançar, por isso a luta não pode parar

1446630026

Cultura ainda está anônima, mas, nos últimos dez anos percebe-se que parou no tempo.

Muito mais do que pensava Tylor, a cultura não representa só o conjunto de  conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade, mas, a memória das paixões humanas passadas de geração em geração.

Sem dúvida, um dos mais importantes avanços foi a independência do setor, desmembrado da educação, apesar de estarem ligados, seja a nível nacional, seja a nível local. Porém, ainda não se despertou para a produção cultural como uma ferramenta indispensável de desenvolvimento social e cidadão das nossas  comunidades, principalmente as mais carentes.

Em Japaratuba, temos uma Secretaria de Cultura e, ainda bebê, um Conselho Municipal de Políticas Culturais(CMPC) , onde mais do que nunca os agentes culturais precisam se somar para fortalecer os movimentos sociais que defendem a cultura. A principal preocupação é que sobre a ótica da crise, os que se dizem defensores acabem sucumbindo aos apelos de planos econômicos que vêm a cultura em segundo plano.

Sobre os grupos folclóricos

É preciso que os grupos ou os seus representantes se associem para barrar as empresas que visam o lucro. O fato é que por trás desse desinteresse pela cultura e a exaltação da economia com medidas cautelares, acabam por intimidar o afloramento do processo de perpetuação da  identidade do nosso povo.

As gestões aproveitam a necessidade ou até mesmo a passividade do nosso povo para tirar proveito. E ai, os recursos do orçamento acabam sendo remanejados de sua finalidade.

Sobre a Secretaria de Cultura

Precisamos exigir que a municipalidade dê o devido tratamento à pasta Cultura, colocando sobre a gestão de pessoas que realmente estejam antenados com as manifestações folclóricas e culturais e que possa realmente promover a difusão cultural em Japaratuba em toda a sua totalidade.

Para que isso aconteça temos que fortalecer a unidade, dando-lhe personalidade jurídica e tornando-a ordenadora de despesas para que se trabalhe com independência e democracia.

Fortalecimento do CMPC

O CMPC é uma ferramenta muito importante de participação social, onde o Plano Municipal de Cultura seja fruto da colaboração da sociedade civil com o governo através dos fóruns e conferências. Precisamos de leis que amarrem ao orçamento recursos para a devida manutenção desse conselho, ou seja, a regulamentação do Fundo Municipal de Cultural.

Regime autoritário ou democrático?

Por mais que pareça óbvio, historicamente, os  Conselhos de Cultura, foram criados durante a ditadura militar quando a sociedade não tinha respeitados os seus direitos, principalmente a livre escolha dos seus representantes. Por isso, naquela época, para esses conselhos o Poder Executivo era quem indicava todos os seus membros, inclusive os representantes da sociedade. Mas, hoje a realidade é outra, nosso país vive outro momento, num regime democrático em que a sociedade está consciente dos seus direitos e os exerce plenamente, principalmente que o conceito de cultura é outro, entendido de forma ampla.

Precisamos de representantes da sociedade que pensem no coletivo e que os cidadãos comecem a participar, exigindo o cumprimento das leis e a reforma daquelas que não condizem com a sua vontade, tampouco a sua realidade cultural.

Acender as luzes apagadas a mais de 10 anos

Se observamos, há mais retrocessos do que progresso. Primeiro, porque os agentes culturais antes tinham poder de decisão e resistência pessoal com a manutenção de suas raízes e identidades. Segundo, a gestão pública tomou para si o controle e se tornou beneficiária dos recursos que servem para  dar suporte, pois, a cultura quem faz é o povo através de seus mestres e agentes culturais.

Se já havia um comodismo em relação aos agentes culturais, nos últimos dez anos observou-se raras exceções com avanços na área cultural.

Calendário cultural fixado em Lei

Gestão pública se faz com leis para que seus gestores tenham uma direção sobre as suas obrigações e a sociedade civil organizada tenha como cumprir seus deveres e exigir os seus direitos.

Precisamos tornar lei, após discutidas e amadurecidas as ideias e propostas, um calendário anual de cultura de Japaratuba. Essa é uma realidade emergencial diante do avanço de políticas que visem estagnar as  ações culturais de um povo em detrimento de medidas econômicas anti-recessivas.

Não pague essa conta

Como responsáveis pelos gestores que colocamos no poder seria exigível que a sociedade pague pelos erros, mas, o esse poder constituído é revogável, assim como qualquer lei. Por isso, precisamos estar atentos e lutar. E isso não se aplica somente ao setor cultural, mas, a todos como educação, saúde, ação social, etc. Por isso devemos propor, formular, monitorar e fiscalizar as políticas públicas em todas as esferas da gestão pública.

japaratuba_3

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

VI OFICINA DO BISPO E REUNIÃO DA COMISSÃO DO FOLCLORE ocorreu na Câmara de Vereadores de Japaratuba

WhatsApp Image 2016-11-10 at 13.37.25Instrutor (Vinicius) e alunos das oficinas.

 

Iniciando a VI Oficina do Bispo - "Um olhar lar o nosso quintal"
Local: Câmara Municipal
Data: 10nov2016

Apresentação de vídeos do Japaratuba em Rede.                       

"Um olhar para o nosso quintal"
> vídeos:
- palha;
- bordado (machê);
- encalhe madeira.                       
É o Coletivo Japaratuba em Rede.                       
Vídeos: artesanato em palha, bordado, entalhe em madeira (música: bandas de pífanos) - instrutor Vinicius.      

WhatsApp Image 2016-11-10 at 12.49.17Reunião da Comissão Municipal de Folclore           

A reunião marcou os rumos de cumprimento de uma lei já implantada onde a comissão é formada como intersetorial, porém, há pretensões de desvincular da gestão, num formato de natureza associativa.

Entre os participantes estavam: Luciano Aciole, Gilberto dos Santos, Rafaela Teles, Flávio Hora, Gilney  e Juci.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

60ª SESSÃO é realizada com oradores na Tribuna Livre e debates sobre o final do mandato 2013-2016.

WhatsApp Image 2016-11-08 at 20.27.42

Apenas 5 vereadores compareceram à 60ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Japaratuba

08 novembro de 2016
60° Sessão Ordinária


PRESENÇA:
1. Vereadores - Monteiro, Luciano (preside ), Zizinho(secretário em exercício), Tenente, Sizi e Servidores da Casa.
OBS: S/Quórum para deliberar.


2. INSISTENTES: Flávio, Gilney, Gilberto, Jorge e Juci.
TRIBUNA: Flávio e Gilberto.
ORDEM: PL-05 e 06/2016.

GRANDE EXPEDIENTE:
1.Vereador Monteiro - cobra, pelo povo, a presença do Prefeito no Município e as obras (recursos federais) iniciadas e não acabadas.
2.Vereador Luciano - o Vereador e o mandato, o Cidadão e a Tribuna.

 

TRIBUNA

Iniciada por Flávio Hora, este cobra uma audiência pública sobre a LOA 2017, tendo em vista que foi marcada uma audiência pública para discussão sobre as Diretrizes do DCA, cujas despesas são incompatíveis com o orçamento em elaboração. Discorreu ainda sobre as mudanças na contabilidade pública.

Em seguida, Gilberto dos Santos reafirmou a fala de Flávio e discorreu sobre as inconsistências e irregularidades da LOA 2017, O Projeto de Lei que altera as Diretrizes do DCA e a Lei do Idoso no âmbito municipal.

GRANDE EXPEDIENTE

O Vereador Monteiro solicitou ao presidente da casa esclarecimentos sobre a ausência do chefe do executivo na Prefeitura e o que foi feito com os recursos das obras iniciadas e não acabadas. Na oportunidade, o vereador Luciano Aciole fez um balanço do seu mandato e enfatizou a importância do cidadão e  sua participação para intervir nas ações parlamentares e governamentais.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

SOLIDÃO: Estado de espírito para a filosofia e a arte

La Magdeleine, by Jean Jacques HennerJean Jacques Henner - Solitude

 

Solidão

A solidão pode estar relacionada ao oculto e ao inconsciente. Esse é o estado de espírito perfeito para lidar com o seu subconsciente e com situações de isolamento.

Talvez, Carla estivesse sendo boba demais consigo mesma, sentindo temores que não sabe de onde vem. Talvez, um espiritualista a aconselhe aproveitar os momentos de isolamento, as práticas de meditação e os trabalhos de autoconhecimento.

Seus sentimentos são profundos. Impressionável a ponto de captar facilmente as vibrações do ambiente, exprimindo a imagem típica dos simpáticos, adaptáveis, sutis e visionários. Artista e sonhadora.

A solidão é o melhor estado para a filosofia humana, aliada ao estudo. Mesmo que no trabalho se relacione bem com seus colegas ou quem sabe um dia, terá funcionários, pois, seu charme e jeito diplomático conquistam todo mundo.

A saúde é boa? É, isso é verdade, e quem foi criada na roça, parece de ferro, mas, nada que não melhore quando está feliz e amando.

E quando será que iria descobrir o amor? Pra que tantas perguntas. Tinha que fazer algo para entusiasmar-se consigo mesmo e com as coisas que fazia. Mas, tudo vai com calma e paciência.

Extraído de  HORA, F. J. A Camponesa, 2016.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Títulos de cidadania são aprovados na 58ª Sessão da Câmara Municipal de Japaratuba e discussão sobre DCA

WhatsApp Image 2016-11-07 at 18.27.47

58ª e 59ª Sessão Ordinária, 07/11/2016

 

Presenças

VEREADORES

Edgar de São José

Roberto Taxista

Teozete

José Carlos

Monteiro

Rui Brandão

Siziana

Luciano Aciole

Ronaldo da Sapucaia

 

SECRETÁRIO (S):

David (Ação Social)

 

CIDADÃOS:

Flávio Hora

Sones Alberto

Jorge Vasconcelos, entre outros, totalizando 5.

 

E funcionários da casa.

 

Sessões

Iniciada mais ou menos às 17 horas e 22 minutos, teve como votação principal algumas atas de as atas de sessões anteriores, as novas  Diretrizes do DCA e os títulos de cidadão Japaratubense a pessoas naturais que adotaram nosso município como lugar para viver, como a vereadora Siziana, Eduardo Paulino, Luciano Mendonça, Professor Jeovan e Lícia Tavares.

Aproveitando a presença do Secretário de Ação Social, algumas dúvidas foram tiradas em relação ao Projeto de Lei nº 07/2016 sobre as diretrizes do DCA, considerada superficial e pedido vista para que houvesse um amadurecimento sobre o processo e uma audiência pública já marcada para o dia 28 de Novembro de 2016.

Na segunda sessão, houve votação para aprovação de atas e moções.

 

Comentários

Sobre o DCA

Ao que tudo indica a principal novidade será o suplente poder substituir os titulares em caso de afastamento, inclusive em casos de recesso anual.

E conforme provocação do presidente da casa, discutiu-se a necessidade de rever a forma como é feita a eleição, sob pena da legislação atual privilegiar a sede do município e São José, tendo em vista a supremacia do suposto poder econômico.

CAMÕES E A MULHER IDEAL

enem-2012-prova-azul-literatura-116SANZIO, R. (1483-1520) A mulher com o unicórnio. Roma, Galleria Borghese. Disponível em: www.arquipelagos.pt. Acesso em: 29 fev. 2012. (Foto: Reprodução/Enem)

 

Camões se utiliza do contexto social e cultural de produção do Renascimento, apresentando em sua obra uma imagem da mulher ideal - a mulher marcada pela sobriedade e pelo equilíbrio.

LXXVIII (Camões, 1525?-1580)

Leda serenidade deleitosa,
Que representa em terra um paraíso;
Entre rubis e perlas doce riso;
Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa;


Presença moderada e graciosa,
Onde ensinando estão despejo e siso
Que se pode por arte e por aviso,
Como por natureza, ser fermosa;


Fala de quem a morte e a vida pende,
Rara, suave; enfim, Senhora, vossa;
Repouso nela alegre e comedido:


Estas as armas são com que me rende
E me cativa Amor; mas não que possa
Despojar-me da glória de rendido.

 

CAMÕES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.

Disponível em ENEM 2012 – Questão 116

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Não seja MASSA DE MANOBRA, leia e escreva!

pp1

Ouvi esse termo pela primeira vez em um programa radiofônico e rapidamente pesquisei na internet o seu significado.

Bastante interessante como esse termo resume a realidade das pessoas carentes e desinformadas do nosso Brasil. Localidades onde o acesso à educação de qualidade é um tabu e a precarização das relações humanas é uma porta aberta para as classes dominantes.

Por mais que sejam classificadas pela lei como povoação de primeira categoria, muitos municípios em suas cidades possuem altas concentrações de zonas suburbanas e periferias.

É nessas regiões de subdesenvolvimento, promiscuidade e analfabetismo onde as pessoas são manipuladas para digerirem ideias que não são suas e tampouco irão beneficiá-las.

Historicamente, temos pessoas que servem de massa de manobra para servir e defender os interesses de alguém ou de um determinado grupo.

Foi observando esse fenômeno social alarmante que se construiu as observações de alguém que tem um papel importante na sociedade brasileira: o publicador