terça-feira, 25 de outubro de 2016

RECOMENDAÇÃO POPULAR é apresentada à Câmara de Vereadores de Japaratuba sobre as irregularidades da LOA e Diretrizes do DCA

 

IMG_20161025_192647543Gilberto dos Santos faz uso da Tribuna e apresenta a recomendação popular

 

Na 57ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Japaratuba, com quórum mínimo para que a mesma pudesse acontecer, foi presidida pelo secretário da casa, juntamente com os demais vereadores, com duração de mais ou menos 25 minutos, foi apresentado pelos cidadãos Gilberto dos Santos e Flávio Hora uma recomendação popular para as inconsistências e irregularidades da LOA 2017 e Diretrizes do Direito da Criança e do Adolescente.

Resumo:

25outubro2016


57ª S. O. da Câmara de Japararuba/SE
PRESENÇA:
01. VEREADORES - JCarlos, Sizi, Rui e Roberto Taxista.
02. INSISTENTES - Flávio, Gilberto, Gilney.
03. Servidores da Casa.
TRIBUNA:
1. Gilberto - LOA-2017 e PL-07/2016 (dispõe sobre as Diretrizes dos DCA).
2. Flávio - reforça a discussão sobre a LOA/2017.

IMG_20161025_192704600

Segue abaixo a recomendação proposta por Gilberto Santos e subscrita pelo Contador Flávio Hora.

Recomendação Popular pág. 1Recomendação Popular pág. 2

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SESSÕES VAPT-VUPT na Câmara de Vereadores de Japaratuba

WhatsApp Image 2016-10-24 at 21.54.08(1)Falta de quórum para sessão em Japaratuba

Sessões rapidíssimas e trâmites burocráticos atropelados

Não obstante as sessões serem somente 2 vezes na semana e com previsão de duração média de 2 horas, desde o dia 03 de Outubro de 2016 que muitas sessões não são realizadas por falta de quórum suficiente (Mais de um terço dos 11 vereadores, ou seja, mais 4 ou mais).

E o pior, quando há sessão, muitas não tem quórum suficiente para votação, chegando a ter entre 3 a 11 minutos de sessão. Com exceção da semana passada, onde houve quórum suficiente para que fosse apreciada a LOA 2017, mas, a mesma foi enviada para as comissões, sendo encerrada a sessão ordinária em menos de 10 minutos.

Como punir os parlamentares faltosos?

WhatsApp Image 2016-10-24 at 21.54.08

Já na sessão de hoje teria que ser apreciado Projeto de Lei sobre o Conselho Tutelar, mais uma vez o processo foi atropelado.

Na apreciação da LOA 2017 suponha-se que esta teria passado por audiências públicas com a participação da sociedade civil, de preferência um contador. No entanto, nem foi apreciada, nem houve assessoria jurídica e contábil para auxiliar os leigos no assunto, uma vez que é uma legislação tecnicamente contábil e financeira.

Infelizmente, não temos uma sociedade ativamente organizada para coibir as mazelas da nossa gestão pública que já virou normal e cultural, causando repugnância às pessoas em participar das sessões, claro, induzidas pela própria ação da maioria dos membros da casa legislativa em passar a ideia de lago enfadonho ou impotente para a municipalidade.

Isso quer dizer que se o município “aparenta” ter um poder executivo inoperante, o legislativo é conivente e segue também a sua cartilha!

WhatsApp Image 2016-10-24 at 21.54.08(2)

DIÁRIO ESTUDANTIL: O universo escolar do fim do século passado que continua atual

Flávio -1998 Flávio Hora em 2000

 

DIÁRIO ESTUDANTIL


Um sonho vinha lentamente
Ao ver que a minha vida
Mudaria completamente
Busquei a solução preferida
De ser o aprendiz
Onde aquele momento feliz
Na minha ilusão garantida.


Quando os meus olhos
Presenciaram as cenas da lição
Que a mim foi proposta
Deram a chamar de educação
A escola sem memória antiga
Que fez o meu projeto se ampliar
Crescendo em mim mais juvenil
Um coração de criança,
Sou mais um “futuro do Brasil”.


As pessoas ao meu redor
Incrédulas, mas com ilusão
De ver que o meu mundo
Era amplo, cheio de sensação
E quanto mais eu observava
Aqueles aprendizes sem profissão
Mais e mais eu ganhava
Um lugar em seu coração.

Alguns eram conformados
Outros sem perceber a realidade
Influenciados pelos vínculos
E veículos padronizados
Fazendo do seu mundo
Um país de atormentados.


Eu, um estranho por ali
Entre os jovens em revolução
Os mestres disfarçados
Sem projetos em construção
Monótonos e sem precaução
Aderindo a valores aprendizes
Do seu fracasso em transformação.


Ganhava a cada dia
Uma garantia de vencer
Mesmo neste mundo de fantasia
Que passa por mim, em meu viver.
Às vezes não tinha o que dizer,
Prisioneiro das circunstâncias,
Não por mim, pois tenho que crescer,
Não tenho riqueza, somente certeza,
De que sou assim e tenho prazer.


Criticam-me aqueles inúteis
Mas, isso não me traz tristeza
Em não seguir essa moda
Que esta convivência sem beleza
Impõe-me a praticar.
Com ousadia e certeza
De que a educação é meu lar
Diria eu nunca mais solidão
Por viver neste mundo com alguém:
Aquele que vive sem satisfação.


O quanto eu crescia
Percebia e sentia, sei,
Que nem tudo está perdido.
Vivo nesta casa faz anos
Sou um dos jovens do Brasil,
E por ser desse mundo insano
Registro no meu diário estudantil
O que vivi no Colégio Emiliano.

Análise do Texto

  • O Aprendiz: Na primeira estrofe, o poeta apresenta-se como um aprendiz devido à sua condição de aluno de uma das mais importantes instituições de ensino da terra. Mesmo com toda felicidade aparente, o eu-lírico demonstrava-se iludido.
  • As Cenas da Lição: Aos 14 anos de idade, F. J. Hora já tinha uma visão crítica sobre o modelo de ensino vigente naquela época, o que se acreditava ser o ensino moderno (escola sem memória antiga), o que ampliou os seus sonhos (projetos);
  • Futuro do Brasil: Resume toda a efervescência de ideias e expectativas em torno do poeta;
  • Um país de atormentados: Ora, a vida escolar e a vida social era muito estressante, não muito diferente de agora. Essa é uma crítica ao novo comportamento dos jovens ditados pela crescente indústria cultural;
  • Um estranho por ali: Abrindo a mais enfática estrofe do poema, o poeta descreve o seu estranhamento diante daquela realidade que ultrapassava os limites da escola. As pessoas também se admiravam de uma figura, digamos, “prodigiosa e louca”.
  • Os jovens em revolução: Aquele ano era de muitas expectativas, muita euforia, mitos e tabus. Os jovens estavam acomodados para os estudos, mas, fascinados pelas novidades que a era da informatização anunciava.
  • Os mestres disfarçados: O verso mais polêmico do poema, causou reboliço na instituição de ensino, onde muitos vestiram a carapuça. O poeta criticou alguns professores da sua época que fingiam que ensinavam e os alunos fingiam que aprendiam;
  • Sem projetos em construção: Não havia uma proposta de intervenção como resultado do ensino e ai segue a descrição: monótonos e sem precaução…;
  • Valores aprendizes: No contexto, os valores aprendizes são a cultura escolar na visão dos estudantes e não do professor, ou seja, isso acabou influenciando a pedagogia da época;
  • Prisioneiro das circunstâncias: Algumas particularidades da vida escolar de Flávio como se ele tivesse que ser sempre o vencedor, um herói e ao mesmo tempo invejado ou odiado.
  • Criticam-me aqueles inúteis: Dirigiu-se a qual grupo: dos mestres, dos aprendizes ou da sociedade escolar como um todo? Pois bem, o eu-lírico quis dizer que as pessoas que lhe criticavam não tinham razão.
  • Convivência sem beleza: O poeta relutava em seguir o que a moda da época ditava como comportamento padrão e aceitável sob pena de ser cafona ou demodê;
  • A educação é meu lar: O poeta sentia-se feliz por estar em busca do conhecimento;
  • Nunca mais solidão: O poeta encontrou alguém para dividir  seus problemas, mas, essa pessoa vive sem satisfação, nesse caso, não se trata de paixão ou caso amoroso, mas, alguém de quem diverge sua ideias;
  • Nem tudo está perdido: Apesar de tanta desilusão e conflitos encontrados na vida escolar, quiçá social, o poeta ainda assim cultiva a esperança.

 

CURIOSIDADES

O poema foi lido no dia 14 de Julho de 2000 por ocasião da comemoração dos 30 anos do Colégio Emiliano, o espaço retratado no poema.

Na época era diretor, o então Mestre Silvanio de Andrade, hoje Doutor.

Naquele mesmo ano, Flávio teria publicado uma única edição do periódico Gazeta do Emiliano, o que gerou polêmica por conta do antigo Jornal do Emiliano que era mais vendido por conter fofocas e não informações de interesse escolar.

Na Gazeta do Emiliano teve uma denúncia contra o prefeito da época, uma entrevista com o diretor Silvanio, um poema de F. J. Hora, horóscopo e curiosidades sobre ciências e assuntos diversos.

Em 2012, ao publicar seu primeiro livro, Poesia do Novo Tempo, F.J. Hora publicou o seu poema antológico.

Poesia do Novo TempoCapa do primeiro livro, publicado pela Editora CBJE, Rio de Janeiro

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

JAILSON DA HORA: 60 anos de história em Japaratuba

Parabéns, Mestre Jailson

60 anos do Mestre do Pífano de Encruzilhadas

Jailson do Pífano, Seu Jailson, como é mais conhecido, nasceu no Povoado Encruzilhadas, Japaratuba SE, no dia 21 de Outubro de 1956. Filho de Aguinaldo Pereira dos Santos e de Josefa da Hora de Jesus, ingressou ainda com 8 anos de idade nas festividades do padroeiro do seu povoado, em meados dos anos 60, como tocador de pífano, caixa e zabumba, os três principais instrumentos para a formação do terno de zabumba.

Filho de agricultores, sua família é oriunda de povos ribeirinhos do Rio Poxim que banha aquela região. Jailson tornou-se conhecido com seu som moderno e mais arrojado em toda a região onde a Banda de Pífanos animava festas e novenas como a de Santo Antônio, no sítio Varginha, em Encruzilhadas; de Santa Luzia, nos Possões e de Nossa Senhora aparecida, na Pirunga. Além das festas nas casas de Dona Adília, em Várzea-Verde, Antônio do Ouro, Zé Salú e Humberto do Giral, no Sibalde, dentre outros.

Jailson também foi líder esportivo nos anos 70 e 80, onde após o casamento em 1980 com a Professora Maria Pereira de Jesus ingressou no comércio de bebidas, secos e molhados no povoado Encruzilhadas, além da participação em movimentos políticos e sociais no fim da ditadura militar.

Em 1993, passou a residir na sede do município, no bairro Rodagem, onde também instalou um comércio. Dez anos depois se filiou no PTC, aonde veio a concorrer às eleições de 2004 e, em 2008 pelo PSDC.

Em 2005 instalou comércio em Várzea-Verde, estendendo em 2006 para o povoado Sibalde numa tentativa de movimentar a renda local. Sendo o auge no ano de 2006, onde as principais usinas da região detinham grande mão-de-obra empregada naquela região.

Com o enfraquecimento do comércio, em Abril de 2010, encerrou suas atividades comerciais para entrar no MST, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, onde ficou até Agosto do ano seguinte, voltando ao comércio em Várzea-Verde ainda em 2011 onde está até hoje.

De lá para cá, vem resistindo em sua luta como músico e comerciante no sonho de dias melhores para a sua terra natal.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

DIA DO POETA: Japaratuba já tem credenciais contemporâneas.

Dia do Poeta - Homenagem!

Poeta é aquele que faz versos, que escreve poesias. 

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, ou seja, é uma forma de linguagem expressa de forma verbal criativa. É conhecida também como a arte de escrever em versos, sendo uma forma de se expressar e transmitir sentimentos, emoções e pensamentos.

Assim como outras estruturas textuais, a poesia (conteúdo) geralmente é expressa em versos (estrutura), mas, pode aparecer em prosa (estrutura), o que chamamos de prosa poética. O mesmo acontece com a prosa, porém é o mesmo nome para conteúdo e estrutura.

Esse nome se deve porque antigamente, as poesias eram cantadas, acompanhadas pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isto, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. 

Em Japaratuba temos inúmeros poetas consagrados pelos Festivais e Concursos de Poesia Falada e, escritores contemporâneos como Darquiran Costa, Gibras, Ivanildo Souza de Jesus, F. J. Hora e Jota Erre.

A história da literatura japaratubense vem sendo reescrita e divulgada nos últimos anos através da modernização e avanço das formas de publicação e veiculação de ideias, principalmente com o advento da internet.

Em 2014 foram criados importantes difusores culturais como o Conselho Municipal de Políticas Culturais e a primeira editora de Japaratuba, a JHS Publicações.

O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março e o dia 20 de outubro celebra o dia do Poeta, foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999. O propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo.

 

HISTÓRICO

 

31 de Outubro – Dia Nacional da Poesia

Datas Comemorativas

 

Dilma Rousseff sancionou lei que oficializa o dia 31 de outubro, dia do nascimento de Carlos Drummond de Andrade, como o Dia Nacional da Poesia.

Você sabia que a poesia tem espaço especial no calendário brasileiro? É isso mesmo! No Brasil, dedicamos um dia para celebrar a poesia nacional. Até meados do ano de 2015, a data era comemorada em 14 de Março, uma homenagem a um de nossos maiores poetas, Antônio Frederico de Castro Alves, nascido na cidade de Curralinho, nessa data, no ano de 1847. Porém, essa celebração não era oficial. Houve uma proposta de lei para que a comemoração fosse oficializada no dia 14 de Março, mas o Projeto foi arquivado. A presidente Dilma, então, em 3 de junho de 2015, sancionou a Lei 13.131/2015, que criou oficialmente o Dia Nacional da Poesia. Esse Projeto de Lei, sugerido pelo senador Álvaro Dias, teve proposta aceita para que o Dia Nacional da Poesia fosse comemorado no dia 31 de Outubro, nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade.

Drummond, nascido em Minas Gerais, no ano de 1902, é um dos maiores poetas brasileiros, sendo reconhecido internacionalmente. Em Belo Horizonte, estudou, trabalhou como funcionário público e iniciou sua carreira como escritor. Fundador do periódico A Revista, órgão oficial do modernismo mineiro, foi destaque desse movimento literário. Em 1930, publicou sua primeira obra, Alguma poesia, quando o modernismo já estava consolidado em terras brasileiras. Com poemas que abordam temas de nosso cotidiano (família e amigos, conflitos sociais, existência humana etc.) e uma escrita com toques de ironia e pessimismo, Drummond é um marco na literatura brasileira.
Em 1987, infelizmente, no Rio de Janeiro, o autor faleceu, doze dias após a morte de sua filha única, Maria Julieta Drummond de Andrade, amor maior da vida do autor.

Com dados de: http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-poesia.htm

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

ACÕES CULTURAIS: Artistas se reúnem pela 13ª vez para discutir a difusão cultural em Japaratuba

IMG_20161012_142531885Artistas discutem sobre políticas públicas para a cultura

 

O XIII Encontro de Artistas de Japaratuba, promovido pela editora JHS Publicações e pelos amantes das letras e da cultura aconteceu na sede do PSOL, na Rua São Pedro, no dia 12 de Outubro de 2016, das 14 às 16 horas!

Contou com a participação de poetas, escritores e intelectuais da nossa cidade, como: Bado Artes, Ivanildo Souza (Balia), Gilberto dos Santos (Gibras), José Pereira Rodrigues (Jota Erre) e Flávio Hora.

Um dos principais assuntos foi o lançamento do livro Oceano de Ilusões, com previsão para lançamento na primeira semana de Novembro. Falaram ainda sobre a confecção deum calendário anual de atividades e sobre os eventos culturais do município.

IMG_20161012_142458651 Artistas reunidos

Estando presente o presidente do CMPC (Conselho Municipal de Políticas Culturais), este apresentou as novidades e as ações a serem realizadas nos próximos meses em Japaratuba, inclusive sobre a Lei dos Mestres que já foi aprovada, mas, precisa ser regulamentada em nosso município. Gilberto dos Santos informou ainda sobre as novas eleições para a presidência do conselho.

Flávio Hora, escritor, editor e contador, como representante da editora apresentou as formas como seria feito o lançamento do livro Oceano de Ilusões, publicado semana passado que será lançado ainda esse ano como pontapé inicial para as “publicações independentes” que a editora JHS Publicações está promovendo, sem custo algum para o autor.

Estão na lista de espera as seguintes obras e autores:

  • Oceano de  Ilusões, de Jota Erre (pré-lançamento);
  • Sentimentos do Coração, de Liu Poetisa;
  • Impunidade e Violência, de Balia;
  • Nove Novena, de Gibras.

No mais, foram avaliados alguns eventos culturais e as novas propostas da classe para o setor cultural e artístico do município.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

XIII ENCONTRO DE ARTISTAS DE JAPARATUBA será realizado esse mês

Encontro de Artistas

Fruto de um Projeto de Difusão Cultural iniciados em 2014 por Flávio Hora, Bomfim da Capoeira e Gilberto dos Santos, os Encontros de Artistas já avançou e muito em nosso município.

Vai estar em pauta o Lançamento do Livro “Oceano de Ilusões” do Poeta Jota Erre, inaugurando uma série de publicações por conta da editora JHS Publicações, quebrando assim as barreiras do mercado editorial em Japaratuba.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

OCEANO DE ILUSÕES: Livro do Poeta Jota Erre é publicado e disponibilizado para vendas

Oceano de Ilusões_Capa4_miniCapa do livro
DADOS DA OBRA
Autor: Jota Erre  Editora: JHS Publicações Número de páginas: 94
Edição: 1(2016)
ISBN: 9788568166048
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Deus Existe?


Se Deus vive na humanidade,

Por que eles fazem guerra, e eu não?

Se Deus vive na humanidade,

Por que eles querem matar, e eu não?

Se Deus vive na humanidade,

Por que eles vivem roubando, e eu não?

É!

Mas Deus vive nessa humanidade que:

Traz nas mãos flores para te ofertar,

Traz nos olhos as lágrimas de tua dor,

Traz no coração a tua cota de amor,

Traz nos lábios o conforto para tua ansiedade

Para que não te faças apenas um sofredor.

E você que faz parte dessa humanidade,

Faça-nos acreditar na existência de Deus,

Mostre-nos como evitar a leviandade

Respeitando quem trabalha

Para o bem dos filhos seus.

Cante esperanças para o moribundo,

Estenda sua mão pra quem tem fome,

Tire do ostracismo o vagabundo

E faça o abandonado ser um homem.

Agradeça simplesmente a boa dádiva

De participar em ritmo de igualdade,

Tendo em mente o objetivo da verdade

De ser mais um entre DEUS e a humanidade.


JOTA ERRE em 18/07/1996 Osasco São Paulo

cover_front_perspective_oceano de ilusõesCLIQUE NA IMAGEM PARA COMPRA O LIVRO
Oceano de Ilusões é o romantismo baseado em fatos reais, onde o simbolismo do mar em contato a terra passa a ideia de que precisamos encontrar uma direção para seguir na vida.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

SUPREMACIA DO PODER ECONÔMICO Define Eleições Proporcionais

 

Balanço Geral da Campanha de Flávio Hora

Agradecimento - Flávio Hora

Opção pela candidatura

Desde a sua primeira eleição como eleitor, em 2004, que Flávio Hora acompanhou de perto uma das maiores polaridades dos últimos 30 anos em Japaratuba, de um lado o grupo do saudoso Pe. Geraldo, do outro o do ex-deputado estadual Reinaldo Moura, onde hoje temos um dos maiores expoentes da política nacional: André Moura.

Sendo Jailson de Encruzilhadas, seu pai, candidato em 2004 e 2008, não obtendo êxito por conta de sua origem e sem poder econômico, não havendo lançado nome em 2012, seu filho, Flávio Hora, optou por concluir a faculdade de Ciências Contábeis iniciada naquele ano, tendo também lançado seu primeiro livro e iniciado um processo de Difusão Cultural em Japaratuba junto com artistas e intelectuais.

No final de  2015, por influência de amigos e parentes sobre a necessidade de alguém com trajetória e reputação ilibada resolve aderir ao projeto de uma candidatura com base em um estudo sociopolítico iniciado durante o curso sobre as ideologias de dominação.

A campanha

45 dias não foram suficientes para amadurecer uma ideia, mudar um pensamento dominante voltado para a cultura de um povo carente de recursos e de atenção que veem no período político uma forma de tirar proveito perante a corrupção e o descrédito da política brasileira. Infelizmente, o conhecimento como arma contra o poder econômico trava uma luta desigual onde o  acúmulo de riquezas é uma doença incurável.

A paixão política acirrada tentou intimidar a disseminação da nossa mensagem e a existência de propostas causou mal-estar, pois, o discurso racional e democrático entrou em choque com o demagogo e apelativo pautado pelas falhas da democracia como é de costume para manobrar as massas desinformadas.

Tentamos dar uma palestra, um mini-curso sobre como funciona a gestão pública, sobre direitos e deveres do cidadão, transparência e sobre como o o povo fiscalizar o poder delegado aos seus representantes através do controle social e das leis da democracia.

O Resultado

Com a certeza do dever cumprido, obedecendo as leis eleitorais, chegamos ao fim de uma campanha com a maior parte do município sem ter recebido nossa mensagem. A humildade de passar nas casas foi só um protocolo, pois, muitos não o fizeram e obtiveram votações expressivas e um respaldo popular imenso.

23 votos não representa uma derrota, mas, a certeza de que a luta é muito maior do que pensamos e como a ideologia, os projetos e nossas ações não dependem exclusivamente do poder público, mas, da força da organização social de cidadãos conscientes, seguimos firmes lutando pela justiça, cidadania e transparência, princípios básicos da causa pública.