sábado, 25 de outubro de 2014

ENTREVISTA: A opinião de um dos mais experientes intelectuais contemporâneos

 

GilbertoGilberto dos Santos fala sobre luta social e arte em Japaratuba

 

Gilberto dos Santos é hoje uma referência em coerência na luta e correta implantação das políticas públicas, sempre atuante nas sessões da Câmara de Vereadores. É poeta e adepto da ideologia socialista, além de incentivador dos jovens como esperança de um futuro melhor!

A ENTREVISTA

1. O senhor é chamado de Mestre pelos seus admiradores, como o senhor encara essa responsabilidade perante os mais jovens?

Gilberto Santos (GS): como um aprendizado constante (ping-pong).

2. Apesar de ser poeta, o senhor se destaca na luta social. Como o senhor vê a situação não só da nossa cidade, mas do nosso país em relação à mobilização social e ao interesse das pessoas em reivindicar seus direitos?

GS: a cidadania perpassa pela efetiva mobilização da comunidade em busca do controle social – lembra: “unidos somos fortes!”.

3. Quais soluções o senhor apontaria para a inércia do povo em relação à luta social e conquistas de mais direitos como donos do poder?

GS: todas as soluções estão diretamente ligadas à nossa frequente e intermitente interação com a comunidade – vamos futucar/cutucar?

4. Como já foi dito, o senhor é poeta. Quando surgiu a poesia em sua vida e, por que a escolha desse estilo?

GS: cremos que ainda não atingimos o “ser poeta” – através da Profª Maria de Souza Campos/DONA que nos instigou a declamar os primeiros sonetos.

5. O senhor, na sua experiência, pode dizer que tem estilo próprio de escrita?

GS: não – imaginamos trafegar em algumas estradas.

6. Como adquiriu gosto pela leitura e quais os autores que mais lhe influenciaram?

GS: antes de conhecer as primeiras frases costumávamos recolher pedaços de jornais, livros velhos, panfletos e tentávamos soletrar como nos ensinara os amigos da rua; construímos o gosto de ler com a Profª DONA que nos apresentou ALENCAR “O Guarany”, MACHADO “Dom Casmurro” e CAMILO CASTELO BRANCO “Amor de Perdição” (nossas primeiras influencias).

7. O senhor tem algum processo para escrever? Qual a sua fonte de inspiração?

GS: vamos escrevendo conforme o momento e sempre nos inspiramos nas coisas, espaços e personas da nossa comunidade e das comunidades por onde passamos.

8. Qual a sua opinião sobre a classe poética só ter como válvula de escape um Festival de Poesia Falada e sobre a formatação do evento?

GS: pena que os espaços são diminutos – bom que nos foi dado esse pequeno espaço; cabe a nós a ampliação e formatação, criando novos espaços como Sociedade Civil Organizada (somos e temos uma classe?)

9. O senhor concorda que o Concurso de Poesias de Japaratuba, na verdade, é uma extensão do teatro e não essencialmente a poesia?

GS: não essencialmente – o “cenário e a forma teatral” foram os itens básicos desde o primeiro festival; certamente não temos um Concurso de Poesias, mas, um Festival que precisa ser reformulado no seu chamamento (Edital), recepção, triagem e julgamento.

10. Na edição desse ano, o senhor foi condecorado com o título do Prêmio do Festival de Poesias de Japaratuba. Como o senhor encarou essa homenagem sem nunca ter vencido uma edição e seu trabalho não ter sido classificado para o evento no ano passado?

GS: agradecido pela lembrança e instigado a participar mais, sem ter como objetivo principal vencer o concurso e/ou receber premio.

11. Como o senhor vê a internet, em particular as redes sociais, como forma de divulgação? Essa informatização é um obstáculo para o incentivo à leitura?

GS: não acreditamos nessa possibilidade – as redes sociais são meios de condução à boa leitura, assim como o são o cinema, circo e o cordel.

12. Quais os seus projetos no campo artístico, nesse caso, a literatura?

GS: ainda temos como meta publicar alguns dos nossos escritos, esperamos neste final de ano – quem sabe em editora local?

13. O que o senhor acha da participação do poder público na difusão cultural?

GS: lembrando: “pessoas com conhecimento impedem gestores e legisladores de continuar a saga – corrupto/corruptor”.

14. E sobre a difusão do livro, pode-se dizer que nossa cidade, estado ou país tem incentivo ou condições de produzir, editar, publicar e comercializar seus trabalhos?

GS: O Estado, nos três âmbitos, dispõe de condições – falta consenso!

15. E a cultura nacional, que futuro o senhor prevê?

GS: um grande e brilhante futuro com as iniciativas Publico-Privadas, a descentralização do saber publico com atividades básicas/secundárias (cordelistas e afins) e as instâncias do controle social (fóruns, seminários, conferencias e conselho).

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

JHS PUBLICAÇÕES: Projeto de Difusão Cultural do Livro

 

Livros_2Vendas na internet

1. Público Alvo: Comunidade em geral, bibliotecas públicas e privadas, escolas públicas e privadas do estado de Sergipe e estados afins, através de convênios e parcerias com as Prefeituras ou Secretarias de Educação.

2. Objetivo Geral: Cumprimento dos dispostos na Lei 10.753 de 30 de Outubro de 2003, que institui a Política Nacional do Livro, além de:

a) Venda de livros para os municípios para compor acervo de bibliotecas e unidades de ensino como incentivo à leitura;

b) Publicação de todas as obras de autores/escritores de Japaratuba e Vale do Cotinguiba;

c) Disponibilização de obras para vendas na internet;

d) Parcerias com instituições públicas e privadas que incentivem a produção, edição, publicação e comercialização de livros.

3. Produção: Criar cursos de redação literária (verso e prosa); Promover o incentivo à produção com programas de inserção editorial;

4. Registro: Levantamento de poetas e escritores do município para registro de suas obras ;

5. Edição: As obras levantadas poderão ser editadas conforme a quantidade de páginas e tipo textual literário e comercial, com ISBN e ficha catalográfica;

6. Publicação: A publicação dar-se-á através de sites de distribuição na web com impressão sob demanda (maior custo unitário) e impressão por tiragem média entre 500 ou 1000 exemplares (menor custo unitário) com lançamento anual de cada obra;

7. Comercialização: Através de sites de vendas, livrarias e aquisições e equipe de vendas direta ao público;

8. Difusão: Através de apoio e garantia do poder público ao acesso ao livro através de aquisição de exemplares para fins didáticos e de leitura nas escolas, unidades de educação e, outros setores afins;

9. Valores do livros: Os valores não podem exceder a 50% da média de mercado para a categoria;

10. Preço de Custo: Para que os livros saiam a preço de custo, há necessidade do patrocínio ser total (100%) na hora da impressão; Os livros já impressos custam o preço mínimo da editora;

11. Primeiro trabalho desenvolvido: Recentemente, dia 26 de Setembro de 2014, houve o lançamento do primeiro livro da Editora JHS PUBLICAÇÕES, Cantos da Nova Idade, de poesia, onde foram impressos 1000 exemplares para reduzir os custos.

12. Política de Preços: Os preços praticados seguem a progressão de descontos por quantidade, conforme tabela a seguir:

Qtdes

R$ Unitário

Desconto (%)

Desconto (R$)

TOTAL MÍNIMO

1 a 9

15,00

0

0

15,00

10 a 99

15,00

10%

1,5

135,00

100 a 249

15,00

20%

3,00

1200,00

250 a 499

15,00

30%

4,50

2625,00

Acima de 500

15,00

41,6

6,24

4.380,00

Preço Médio da categoria R$ 25,00.

13. Divulgação e Marketing dos apoiadores e patrocinadores: inserção de logomarcas, logotipos, ou slogans de órgãos do poder público ou programa de incentivo nos novos exemplares impressos a partir da data de implantação do convênio ou parceria. Os livros impressos por conta da editora não levam marca ou designação de outras entidades públicas ou privadas.

14. Site de vendas e divulgação: www.clubedeautores.com.br; www.agbook.com.br; www.flaviohora.blogspot.com.br e páginas nas redes sociais: facebook.com/jhscomercioepublicacoes;

15. Promoção e Eventos: Todos os livros publicados serão lançados em evento da editora de acordo com as suas normas internas de publicação e marketing.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

FIM DE PRIMAVERA: Novo livro do Escritor Japaratubense já está à venda

 

cover_front_bigCapa de livro

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Livro já está disponível para vendas AQUI

 

Escrito no período de Agosto a Novembro de 2013, Fim de Primavera dá continuidade ao pensamento do poeta F. J. Hora. O mais recente trabalho lançado e disponível para vendas na web e fora dela foi Cantos da Nova Idade – o marco do mercado editorial japaratubense e sergipano.

O livro tem início com o poema homônimo:

 

DO FIM DE PRIMAVERA

O coração aquecido se resguarda

Dos arroubos ardentes de outrora

Ainda quer reviver agora

Tudo o que sua história guarda.

 

Lembranças, nova quimera

Traz o peito apaixonado e maduro

No momento pensa no futuro

Como se fosse fim de primavera

 

Enfrenta o verão, seco em luz

Do dia que curtiu no seu calor

O fim do inverno e o sabor

Da linda mulher que seduz.

 

E o que falar das flores lindas

Que enfeitavam o nosso jardim?

O fim da primavera é para mim

O recomeço do que não vivi ainda!

 

DE QUE TRATA O LIVRO?

Fim de Priamvera é uma coletânea de poemas que tras significados de experiências do eu-lírico vividas no passado e agora filtradas pela reflexão filosófica, mostrando a nova personalidade do autor.

QUAIS OS TEMAS PRINCIPAIS?

Lembranças da infância e adolescência: o poeta relata as suas conquistas e decepções amorosas e o aprendizdo dessa experiência em sua vida atual;

Temas do Cotidiano e meio em que vive: o autor aproveita para analisar o seu tempo e tudo ao seu redor, refletindo sobre as consequências e ilusões que o tem suscita;

Perfis de mulheres: F. J. Hora é apaixonado pela alma feminina. Sua obra reflete e contempla a beleza e o encanto feminino de forma elevada, descrevendo o porte médio e o corpo de forma sensual;

Modelo de Vida: O eu-lírico está sempre preocupado com os estresses da vida moderna, por isso recriou uma realidade onde reinam o amor, a liberdade e a natureza;

Religiosidade: Uma poesia que fala de Deus e suas obras.

 

DAS ESCOLHAS QUE FAZEMOS

De repente, temos que escolher

Tomar decisões, seguir em frente

Tem momentos que o homem sente

Que algo bom ou ruim vai acontecer!

 

E qual o menos ruim perguntamos

Ou o melhor quando der sorte

Pois, antes que chegue a morte

Com escolhas sempre nos deparamos!

 

E colhemos os frutos, o resultado

Consequência natural da vida

Em tudo procuramos saída

Para viver menos preocupado

 

Mas, a melhor coisa a ser feita

É amar a Deus acima de tudo

E ao próximo, esse é o escudo

Para a vida terrena perfeita!

 

Publicado pela JHS Publicações, Fim de Primavera é uma obra que tem tudo haver com a juventude atual e o mundo ao seu redor. Pelo site você pode parcelar em até 12X.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

JHS PUBLICAÇÕES cumpre lei da Política Nacional do Livro

 

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A primeira editora de Japaratuba, a JHS PUBLICAÇÕES, nasceu com a missão de incentivar e facilitar a produção, edição, publicação e comercialização de livros. E, a lei 10.753 de 30 de Outubro de 2003, que instituiu a Política Nacional do Livro é, uma das armas legais nessa luta.

O projeto teve início em Abril de 2014 com a intenção de criar o CLUBE DE ARTISTAS DE JAPARATUBA para então poder reunir os poetas, músicos e demais artistas para fazer a difusão artístico e cultural do município. Apesar de convidado uma extensa lista de mais de 20 artistas, o público da reunião não passou de 4 pessoas. As primeiras ações seriam:

  1. Venda antecipada de obras de autores locais para custear a impressão dos livros – feitas por cada artista interessado;
  2. Publicação de todas as obras de autores/escritores de Japaratuba;
  3. Disponibilização de obras para vendas na internet;
  4. Parcerias com instituições públicas e privadas que incentivem a publicação.

Entre os dispostos na lei está a obrigatorieda da União, Estados e Municípios em fomentar, promover, estimular e propiciar à produção, editoração, publicação e comercialização de livros. E sabemos que nossa cidade, apesar de ter uma biblioteca, não dispõe de programas ou orçamentos para o cumprimento dessa lei.

Infelizmente, o projeto não foi abraçado pelos artistas, o que resultou na criação de uma editora privada e consequente trabalho de voluntários e esforços para que o primeiro lançamento da editora fosse possível. Inclusive, não houve apoio ou o patrocínio esperado pelo poder público, mostrando o desinteresse em uma área de grande importância e, o pior, não está cumprindo a lei.

O lançamento do livro Cantos da Nova Idade, do poeta F. J. Hora, ocorreu no dia 26 de Setembro de 2014, ás 19 horas, na Câmara Municipal de Japaratuba. Contou com a presença de fãs, voluntários, amigos, parentes, artistas e algumas autoridades.

O evento marca uma nova fase na literaatura japaratubense, quebrando as barreiras da publicação de livros. O livro lançado e outras publicações da editora estão à venda no site CLUBE DE AUTORES.

As vendas continuam e já está em andamento a próxima publicação. Esperamos agora, já visto que os livros são uma realidade, os artistas se engajem e o município possa ter à sua disposição as obras dos diversos poetas e ai sim, Japaratuba ter condições de se afirmar como celeiro da cultura sergipana.