terça-feira, 25 de novembro de 2014

LANÇAMENTO DE LIVRO E DA PRIMEIRA EDITORA DE JAPARATUBA NÃO TEVE PATROCÍNIO DO PODER PÚBLICO

 

cover_front_big_CNICapa de livro com logomarca da editora

Não estamos querendo descredenciar a gestão pública perante a população, pois acreditamos que cada cidadão tem o poder de avaliação e o livre arbítrio para a escolha. Porém, diante das manifestações de perplexidade diante da questão da difusão cultural quando apresentado aos diversos segmentos da sociedade,e, por ter sido divulgado em carro de som o apoio da Prefeitura de Japaratuba, esclarecemos o seguinte:

  1. O Projeto que resultou na criação da Primeira Editora de Japaratuba e lançamento do 3º livro do Escritor Japaratubense F. J. Hora foi uma iniciativa de Bomfim Alzirarts e parceiros para que se fizesse o CLUBE DE ARTISTAS DE JAPARATUBA com o intuito de arrecadar fundos, através de vendas antecipadas, para o lançamento de livros de todos os escritores de Japaratuba;
  2. O Projeto foi considerado inviável e não obteve apoio dos artistas presentes na reunião, tampouco a mobilização em torno de se dar o pontapé inicial;
  3. Para que não houvesse problemas com a arrumação e sonorização por conta da falta de patrocínios e corrida pelo dinheiro da impressão, foi solicitado o espaço da Câmara Municipal de Japaratuba, de boa vontade pelo presidente da casa;
  4. Em Maio desse ano foram programados os eventos de Lançamento do livro, Lançamento da Editora e Noite de Áutógrafos para o dia 26 de Setembro, oportunamente uma sexta-feira, e, aniversário do autor, sem sequer ter em mãos 10% do valor da impressão que foi paga à vista;
  5. Recebemos promessas de patrocínio de pessoas ligadas à gestão, mas, não cumpridas;
  6. A única instância da admnistração municipal a nos atender foi a Secretaria de Comunicação, na pessoa de Saulo Brito, com a divulgação em carro de som e, a praticipação na Ouro Negro FM através de ligação da produção da emissora;
  7. As Secretaria de Cultura não deu resposta e, o Gabinete informou que não havia condições de nos atender no momento.
  8. Os livros impressos foram adquiridos na tarde do dia 25 de Setembro, às vésperas do evento;

Ora, sabemos que a ajuda do poder público supõe-se o cumprimento dos dispositivos legais, nesse caso da Lei 10.753  de 30 de Outubro de 2003, que institui a Política Nacional do Livro, que não fosse patrocínio, mas que usasse a máquina pública para que fosse feita a difusão cultural do livro. Mas, nada foi feito!

Contudo, o evento ocorreu na noite de 26 de Setembro, às 19 horas, com a presença de artistas locais, parentes e amigos, a Banda de Pífano de Geraçaõ em Geração, sendo Gilberto dos Santos o orador da noite. Contou ainda com a presença da Vereadora Siziana, do Secretário de Educação Ronaldo dos Santos e do Sr. Waltinho Hora. Durante o evento tivemos a participação maçiça de Bomfim da Capoeira, Gilberto dos Santos e uma plateia de mais de 50 pessoas!

Com essa iniciativa quebramos as barreiras da publicação de livros e demos o pontapé inicial para a difusão cultural do livro!

sábado, 25 de outubro de 2014

ENTREVISTA: A opinião de um dos mais experientes intelectuais contemporâneos

 

GilbertoGilberto dos Santos fala sobre luta social e arte em Japaratuba

 

Gilberto dos Santos é hoje uma referência em coerência na luta e correta implantação das políticas públicas, sempre atuante nas sessões da Câmara de Vereadores. É poeta e adepto da ideologia socialista, além de incentivador dos jovens como esperança de um futuro melhor!

A ENTREVISTA

1. O senhor é chamado de Mestre pelos seus admiradores, como o senhor encara essa responsabilidade perante os mais jovens?

Gilberto Santos (GS): como um aprendizado constante (ping-pong).

2. Apesar de ser poeta, o senhor se destaca na luta social. Como o senhor vê a situação não só da nossa cidade, mas do nosso país em relação à mobilização social e ao interesse das pessoas em reivindicar seus direitos?

GS: a cidadania perpassa pela efetiva mobilização da comunidade em busca do controle social – lembra: “unidos somos fortes!”.

3. Quais soluções o senhor apontaria para a inércia do povo em relação à luta social e conquistas de mais direitos como donos do poder?

GS: todas as soluções estão diretamente ligadas à nossa frequente e intermitente interação com a comunidade – vamos futucar/cutucar?

4. Como já foi dito, o senhor é poeta. Quando surgiu a poesia em sua vida e, por que a escolha desse estilo?

GS: cremos que ainda não atingimos o “ser poeta” – através da Profª Maria de Souza Campos/DONA que nos instigou a declamar os primeiros sonetos.

5. O senhor, na sua experiência, pode dizer que tem estilo próprio de escrita?

GS: não – imaginamos trafegar em algumas estradas.

6. Como adquiriu gosto pela leitura e quais os autores que mais lhe influenciaram?

GS: antes de conhecer as primeiras frases costumávamos recolher pedaços de jornais, livros velhos, panfletos e tentávamos soletrar como nos ensinara os amigos da rua; construímos o gosto de ler com a Profª DONA que nos apresentou ALENCAR “O Guarany”, MACHADO “Dom Casmurro” e CAMILO CASTELO BRANCO “Amor de Perdição” (nossas primeiras influencias).

7. O senhor tem algum processo para escrever? Qual a sua fonte de inspiração?

GS: vamos escrevendo conforme o momento e sempre nos inspiramos nas coisas, espaços e personas da nossa comunidade e das comunidades por onde passamos.

8. Qual a sua opinião sobre a classe poética só ter como válvula de escape um Festival de Poesia Falada e sobre a formatação do evento?

GS: pena que os espaços são diminutos – bom que nos foi dado esse pequeno espaço; cabe a nós a ampliação e formatação, criando novos espaços como Sociedade Civil Organizada (somos e temos uma classe?)

9. O senhor concorda que o Concurso de Poesias de Japaratuba, na verdade, é uma extensão do teatro e não essencialmente a poesia?

GS: não essencialmente – o “cenário e a forma teatral” foram os itens básicos desde o primeiro festival; certamente não temos um Concurso de Poesias, mas, um Festival que precisa ser reformulado no seu chamamento (Edital), recepção, triagem e julgamento.

10. Na edição desse ano, o senhor foi condecorado com o título do Prêmio do Festival de Poesias de Japaratuba. Como o senhor encarou essa homenagem sem nunca ter vencido uma edição e seu trabalho não ter sido classificado para o evento no ano passado?

GS: agradecido pela lembrança e instigado a participar mais, sem ter como objetivo principal vencer o concurso e/ou receber premio.

11. Como o senhor vê a internet, em particular as redes sociais, como forma de divulgação? Essa informatização é um obstáculo para o incentivo à leitura?

GS: não acreditamos nessa possibilidade – as redes sociais são meios de condução à boa leitura, assim como o são o cinema, circo e o cordel.

12. Quais os seus projetos no campo artístico, nesse caso, a literatura?

GS: ainda temos como meta publicar alguns dos nossos escritos, esperamos neste final de ano – quem sabe em editora local?

13. O que o senhor acha da participação do poder público na difusão cultural?

GS: lembrando: “pessoas com conhecimento impedem gestores e legisladores de continuar a saga – corrupto/corruptor”.

14. E sobre a difusão do livro, pode-se dizer que nossa cidade, estado ou país tem incentivo ou condições de produzir, editar, publicar e comercializar seus trabalhos?

GS: O Estado, nos três âmbitos, dispõe de condições – falta consenso!

15. E a cultura nacional, que futuro o senhor prevê?

GS: um grande e brilhante futuro com as iniciativas Publico-Privadas, a descentralização do saber publico com atividades básicas/secundárias (cordelistas e afins) e as instâncias do controle social (fóruns, seminários, conferencias e conselho).

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

JHS PUBLICAÇÕES: Projeto de Difusão Cultural do Livro

 

Livros_2Vendas na internet

1. Público Alvo: Comunidade em geral, bibliotecas públicas e privadas, escolas públicas e privadas do estado de Sergipe e estados afins, através de convênios e parcerias com as Prefeituras ou Secretarias de Educação.

2. Objetivo Geral: Cumprimento dos dispostos na Lei 10.753 de 30 de Outubro de 2003, que institui a Política Nacional do Livro, além de:

a) Venda de livros para os municípios para compor acervo de bibliotecas e unidades de ensino como incentivo à leitura;

b) Publicação de todas as obras de autores/escritores de Japaratuba e Vale do Cotinguiba;

c) Disponibilização de obras para vendas na internet;

d) Parcerias com instituições públicas e privadas que incentivem a produção, edição, publicação e comercialização de livros.

3. Produção: Criar cursos de redação literária (verso e prosa); Promover o incentivo à produção com programas de inserção editorial;

4. Registro: Levantamento de poetas e escritores do município para registro de suas obras ;

5. Edição: As obras levantadas poderão ser editadas conforme a quantidade de páginas e tipo textual literário e comercial, com ISBN e ficha catalográfica;

6. Publicação: A publicação dar-se-á através de sites de distribuição na web com impressão sob demanda (maior custo unitário) e impressão por tiragem média entre 500 ou 1000 exemplares (menor custo unitário) com lançamento anual de cada obra;

7. Comercialização: Através de sites de vendas, livrarias e aquisições e equipe de vendas direta ao público;

8. Difusão: Através de apoio e garantia do poder público ao acesso ao livro através de aquisição de exemplares para fins didáticos e de leitura nas escolas, unidades de educação e, outros setores afins;

9. Valores do livros: Os valores não podem exceder a 50% da média de mercado para a categoria;

10. Preço de Custo: Para que os livros saiam a preço de custo, há necessidade do patrocínio ser total (100%) na hora da impressão; Os livros já impressos custam o preço mínimo da editora;

11. Primeiro trabalho desenvolvido: Recentemente, dia 26 de Setembro de 2014, houve o lançamento do primeiro livro da Editora JHS PUBLICAÇÕES, Cantos da Nova Idade, de poesia, onde foram impressos 1000 exemplares para reduzir os custos.

12. Política de Preços: Os preços praticados seguem a progressão de descontos por quantidade, conforme tabela a seguir:

Qtdes

R$ Unitário

Desconto (%)

Desconto (R$)

TOTAL MÍNIMO

1 a 9

15,00

0

0

15,00

10 a 99

15,00

10%

1,5

135,00

100 a 249

15,00

20%

3,00

1200,00

250 a 499

15,00

30%

4,50

2625,00

Acima de 500

15,00

41,6

6,24

4.380,00

Preço Médio da categoria R$ 25,00.

13. Divulgação e Marketing dos apoiadores e patrocinadores: inserção de logomarcas, logotipos, ou slogans de órgãos do poder público ou programa de incentivo nos novos exemplares impressos a partir da data de implantação do convênio ou parceria. Os livros impressos por conta da editora não levam marca ou designação de outras entidades públicas ou privadas.

14. Site de vendas e divulgação: www.clubedeautores.com.br; www.agbook.com.br; www.flaviohora.blogspot.com.br e páginas nas redes sociais: facebook.com/jhscomercioepublicacoes;

15. Promoção e Eventos: Todos os livros publicados serão lançados em evento da editora de acordo com as suas normas internas de publicação e marketing.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

FIM DE PRIMAVERA: Novo livro do Escritor Japaratubense já está à venda

 

cover_front_bigCapa de livro

´

Livro já está disponível para vendas AQUI

 

Escrito no período de Agosto a Novembro de 2013, Fim de Primavera dá continuidade ao pensamento do poeta F. J. Hora. O mais recente trabalho lançado e disponível para vendas na web e fora dela foi Cantos da Nova Idade – o marco do mercado editorial japaratubense e sergipano.

O livro tem início com o poema homônimo:

 

DO FIM DE PRIMAVERA

O coração aquecido se resguarda

Dos arroubos ardentes de outrora

Ainda quer reviver agora

Tudo o que sua história guarda.

 

Lembranças, nova quimera

Traz o peito apaixonado e maduro

No momento pensa no futuro

Como se fosse fim de primavera

 

Enfrenta o verão, seco em luz

Do dia que curtiu no seu calor

O fim do inverno e o sabor

Da linda mulher que seduz.

 

E o que falar das flores lindas

Que enfeitavam o nosso jardim?

O fim da primavera é para mim

O recomeço do que não vivi ainda!

 

DE QUE TRATA O LIVRO?

Fim de Priamvera é uma coletânea de poemas que tras significados de experiências do eu-lírico vividas no passado e agora filtradas pela reflexão filosófica, mostrando a nova personalidade do autor.

QUAIS OS TEMAS PRINCIPAIS?

Lembranças da infância e adolescência: o poeta relata as suas conquistas e decepções amorosas e o aprendizdo dessa experiência em sua vida atual;

Temas do Cotidiano e meio em que vive: o autor aproveita para analisar o seu tempo e tudo ao seu redor, refletindo sobre as consequências e ilusões que o tem suscita;

Perfis de mulheres: F. J. Hora é apaixonado pela alma feminina. Sua obra reflete e contempla a beleza e o encanto feminino de forma elevada, descrevendo o porte médio e o corpo de forma sensual;

Modelo de Vida: O eu-lírico está sempre preocupado com os estresses da vida moderna, por isso recriou uma realidade onde reinam o amor, a liberdade e a natureza;

Religiosidade: Uma poesia que fala de Deus e suas obras.

 

DAS ESCOLHAS QUE FAZEMOS

De repente, temos que escolher

Tomar decisões, seguir em frente

Tem momentos que o homem sente

Que algo bom ou ruim vai acontecer!

 

E qual o menos ruim perguntamos

Ou o melhor quando der sorte

Pois, antes que chegue a morte

Com escolhas sempre nos deparamos!

 

E colhemos os frutos, o resultado

Consequência natural da vida

Em tudo procuramos saída

Para viver menos preocupado

 

Mas, a melhor coisa a ser feita

É amar a Deus acima de tudo

E ao próximo, esse é o escudo

Para a vida terrena perfeita!

 

Publicado pela JHS Publicações, Fim de Primavera é uma obra que tem tudo haver com a juventude atual e o mundo ao seu redor. Pelo site você pode parcelar em até 12X.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

JHS PUBLICAÇÕES cumpre lei da Política Nacional do Livro

 

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A primeira editora de Japaratuba, a JHS PUBLICAÇÕES, nasceu com a missão de incentivar e facilitar a produção, edição, publicação e comercialização de livros. E, a lei 10.753 de 30 de Outubro de 2003, que instituiu a Política Nacional do Livro é, uma das armas legais nessa luta.

O projeto teve início em Abril de 2014 com a intenção de criar o CLUBE DE ARTISTAS DE JAPARATUBA para então poder reunir os poetas, músicos e demais artistas para fazer a difusão artístico e cultural do município. Apesar de convidado uma extensa lista de mais de 20 artistas, o público da reunião não passou de 4 pessoas. As primeiras ações seriam:

  1. Venda antecipada de obras de autores locais para custear a impressão dos livros – feitas por cada artista interessado;
  2. Publicação de todas as obras de autores/escritores de Japaratuba;
  3. Disponibilização de obras para vendas na internet;
  4. Parcerias com instituições públicas e privadas que incentivem a publicação.

Entre os dispostos na lei está a obrigatorieda da União, Estados e Municípios em fomentar, promover, estimular e propiciar à produção, editoração, publicação e comercialização de livros. E sabemos que nossa cidade, apesar de ter uma biblioteca, não dispõe de programas ou orçamentos para o cumprimento dessa lei.

Infelizmente, o projeto não foi abraçado pelos artistas, o que resultou na criação de uma editora privada e consequente trabalho de voluntários e esforços para que o primeiro lançamento da editora fosse possível. Inclusive, não houve apoio ou o patrocínio esperado pelo poder público, mostrando o desinteresse em uma área de grande importância e, o pior, não está cumprindo a lei.

O lançamento do livro Cantos da Nova Idade, do poeta F. J. Hora, ocorreu no dia 26 de Setembro de 2014, ás 19 horas, na Câmara Municipal de Japaratuba. Contou com a presença de fãs, voluntários, amigos, parentes, artistas e algumas autoridades.

O evento marca uma nova fase na literaatura japaratubense, quebrando as barreiras da publicação de livros. O livro lançado e outras publicações da editora estão à venda no site CLUBE DE AUTORES.

As vendas continuam e já está em andamento a próxima publicação. Esperamos agora, já visto que os livros são uma realidade, os artistas se engajem e o município possa ter à sua disposição as obras dos diversos poetas e ai sim, Japaratuba ter condições de se afirmar como celeiro da cultura sergipana.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

CONVITE: Lançamento do livro do Escritor Japaratubense

Convite_2

Desde 2012 que Japaratuba não é mais a mesma. Apesar de não contar com políticas de inserção e divulgação de obras literárias da nossa terra, a união de pessoas que acreditam no potencial do artista tem sido decisiva para a realização de mais um projeto.

O poeta F. J. Hora, com 6 livros publicados, estará lançado o seu mais novo trabalho, escrito em Julho do ano passado. Além da Noite de Autógrafos será lançada também a primeira editora da cidade, a JHS PUBLICAÇÕES.

O projeto iniciado em Fevereiro deste ano conta com três novidades:

  1. Autopublicação – edição e publicação sem custos no site Clube de Autores;
  2. Editora local – Os registros de ISBN, ficha catalográfica é feita diretamente pela editora, além da diagramação.
  3. Publicação anual de autores da terra, sendo Cantos da Nova Idade o primeiro.

O livro está disponível para compra no site: Clube de Autores ou através dos nossos agentes pré-vendas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

JHS Publicações: A primeira editora de Japaratuba

cover_front_bigCNICapa de livro editado, primeiro ISBN da editora

ISBNISBN: Dados da Biblioteca Nacional

O livro está disponível para compras no CLUBE DE AUTORES!

terça-feira, 10 de junho de 2014

CANTOS DA NOVA IDADE será lançado em Setembro de 2014

cover_front_bigCNICapa de livro

Publicado em Fevereiro de 2014 pela JHS PUBLICAÇÕES, o 3º livro do Escritor Japaratubense já está disponível para vendas no Clube de Autores.

Escrito em Julho de 2013, Cantos da Nova Idade é um livro que traz uma nova experiência para o leitor, pois tem a chance de entrar em contato com uma poesia que promete muito mais do que simples exposições de expressões do sentimento, mas a alma de um poeta que ver na sua idade (seu tempo e sua geração)  uma forma de transceder os significados de tudo o que está à sua volta.

Aqui você vai encontrar, amor, paixão e conforto para sua alma! Uma ótima escolha para presentear quem você ama!

 

Do Poeta Silente

A boca fechada, os olhos atentos

E quando se referem a esse vivente

Dizem que é um poeta silente

Pois, ninguém ler seus pensamentos.

 

Mas, se enganam e condenam

O mestre das palavras, tão calado

Tímido, belo e frustrado

Porque não reconhecem sua pena!

 

Sim, o que a língua calada

Deixa de especulações a desejar

O homem que puder imaginar

Sentirá na alma a poesia cantada

 

E assim, o poeta tão somente

Escreve e até parece viajar

Que quando alguém ler e guardar

Saberá que nunca foi silente.

 

HORA, F. J. Cantos da Nova Idade. Japaratuba SE. JHS Publicações: 2014. Todos os Direitos Reservados.

domingo, 27 de abril de 2014

FESTIVAL DE POESIA FALADA DE JAPARATUBA: Gilberto dos Santos, maior poeta Japaratubense

Capa do FestivalImagens: Prefeitura de Japaratuba.

O XXVIII Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa, Prêmio Gilberto dos Santos, realizado na noite de ontem, foi o reconhecimento de a um dos mais importantes artistas e intelctuais contemporâneos, consagrando-o não só como artista, mas como ser humano que luta pelos seus ideiais e pela coletividade.

Veja as premiações:

Tendo como julgadores o Sr. Waltinho Hora, Giordana Santos, Grayce Silva dos Santos, Jussileide Ramos Bomfim, entre outros, estes escolheram como melhor poesia/apresentação por ordem os seguintes trabalhos:

1º Lugar: LÁGRIMAS DE SANGUE – O Caçador de Estrelas (Darquiran Costa);

2º Lugar: VIA CRUCIS NA MADRUGADA – Peregrino da Arte (Péricles da Rocha);

3º Lugar: SUBLIME CRIAÇÃO À IMAGEM E SEMELHANÇA – Michelângelo (João Batista Rocha);

4º Lugar: VOCÊ TEM TÍTULO? – Diego Sansi

5º FENIX – Menina (Andreia Costa)

MELHOR INTÉRPRETE: Jadson Rocha (com o poema SUBLIME CRIAÇÃO À IMAGEM E SEMELHANÇA )

 

O EVENTO

Se espelhado pelo exemplo do homenageado desse ano, a 18ª edição, fica na história como o primeiro passo para a repaginação e reformulação do festival de poesia falada que caminha para desmistificar o produto final como produção teatral em detrimento do texto poético.

Começou mais ou menos ás 21 horas e estendeu-se até mais das 23 horas, conforme previsto sem mais transtornos, apesar de algumas falhas na organização.

As apresentações seguiram conforme a ordem sem alteração, apenas um não constando no livreto, mas participante da noite, o poema UM SONETO QUE FOSSE COMO O MAR, de Afonsinho Rosa.

Após as apresentações, várias homenagens ao título homonõnimo do PRÊMIO deste ano, o Sr. Gilberto Santos foi condecorado pelas palavras de poetas como Darquiran Costa e o autor de POR UMA QUESTÃO DE POBREZA,  além de Waltinho Hora, Elizete, Bidu, dentre outros.

Encerrando com o informe dos vencedores e suas respectivas premiações, após as apresentações seguiram os shows de Íntimus do Samba e, Décio Nunes finalizando a noite!

O HOMENAGEADO

Gilberto dos Santos, chamado de “Gibras” pela saudosa Professora Maria de Souza Campos, não é uma figura qualquer da nossa história. É poeta, intelectual, político e defensor da cultura e causas sociais como nunca se viu em nosso município.

Dono de uma biografia impecável, tem em seu currículo a luta social oriunda de sua experiência nos diversos conselhos em que presidiu ou fez parte desde o início dos anos 70 em nosso município.

Nada mais justo que a sociedade compartilhe desse reconhecimento, onde a classe artística dá sua força e homologação do qual ele-mesmo é o ícone e exemplo para os demais poetas e toda a classe artística.

INOVAÇÕES E MUDANÇAS

O Prêmio Gilberto dos Santos é uma proposta de reformulação da forma de se conceber o festival de poesia falada de Japaratuba que traz como marca histórica a melhor poesia como sendo a melhor apresentação teatral, deixando a desejar no quesito textual que é a origem do poeta ao escrever.

Infelizmente, ainda as decisões estão atrealdas a essa herança, inclusive uma análise por pré-requisitos que dê o cosciente final do vencedor ou melhor poesia que nesse caso é a melhor apresentação!

Só duas inovações: a poesia pode ser lida e não há premiação para cenário – esta última, uma tentativa de desvincular da produção teatral.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Que a apuração se dê na íntegra, para que os participantes e o público possam acompanhar os resultados por cada quesito a ser analisado, como:

1. Melhor Poesia – (melhor texto) – Considera tema, construção e demais normas da versificação e estilo;

2. Melhor Intérprete  – Melhor O canto do poema (poesia falada), a fidelidade ao texto e o ritmo, interpretação independente de ser lido, sem cenário.

O cenário prepara o texto e insere percepções que poderiam passar despercebidas ou com outra interpretação na visão de cada julgador e o público. Além da leitura ser vista como um ponto de colisão entre o poema e o canto, por mais que se pregue o contrário, essa questão muda o foco de quem avalia.

AVALIAÇÃO

Não há como dizer que foi ruim um festival que tenha como prêmio a figura icônica do Sr. Gilberto dos Santos, dada a importância do evento para os poetas e por estarmos no celeiro da cultura sergipana.

Não obstante a ausência de público dada a preferência ás famosas “festas sociais” em detrimento dos eventos culturais, o festival teve boa apreciação do público local e participações inéditas de outros artistas da cidade.

Supondo que o cenário não interferiu no resultado, notadamente as premiações fazem jus aos recursos cênicos utilizados. E mais, a leitura também não causou boa impressão, apesar de permitida no regulamento. Isso deixou os jurados numa saia-justa, pois os resultados não podiam ser 100% cênicos, nem 100% textuais, e foi o que aconteceu.

Darquiran Costa, experiente e premiado nesse e em outros festivais, alcanço primeiro lugar, sem cenário físico, mas seu estilo próprio de declamar. Os demais seguem a cartilha anterior, das melhores produções cênicas, como é o caso de VIA CRUCIS NA MADRUGADA, forte favorito ao prêmio de melhor cenário, e, SUBLIME CRIAÇÃO À IMAGEM E SEMELHANÇA que cometeu o erro de dar o currículo do autor e intérprete – falha da organização!

O prêmio de melhor intérprete deixou a desejar, pois por mais talentoso que seja o vencedor, ele não estava em sua melhor atuação.

Curiosidades: Por conta da formatação do evento e, por mais absurdo que pareça, o homenageado nunca foi vencedor de nenhuma edição do banquete de poesias, inclusive, ano passado não teve seu poema classificado como finalista do referido evento, ficando de fora das apresentações. Felizmente, o que vale é que, nós artistas e intelectuais, em sã consciência, sabemos do valor e da importância do seu trabalho arístico e intelectual e do ser humano que respresenta o Sr. Gilberto dos Santos, independente de ser ou não vencedor do Festival de Poesias. O mesmo já foi premiado em concursos de outras cidades.

POR QUE SÓ JAPARATUBA E UM POETA ESTANCIANO PARTICIPARAM? (Não esquecemos)

A Secretaria de Cultura, responsável pelo evento, não cumpriu sua palavra quanto ao acordado em relaçao ao festival anterior sobre a denúncia de plágio. Não foi declarado oficialmente o que o vencedor de direito, mas não de fato fez contra o regulamento do festival.

Ficou acordado que o denunciado teria que pedir desculpas em público e a o órgão competente formalizar o resultado sem comprometer a soberania do juri, inclusive da suposta dispensa de devolução do prêmio. Ao contrário, acolheu o memso como participante da organização.

Por causas desse incidente e, por mais que se tentou limpar a cara do festival imprimindo uma figura respeitada e importante para a municipalidade, desde o ano passado que muitos poetas de outras cidades declararam a sua decisão de não mais participar de festivais de poesias em Japaratuba, dada ao desrespito e ausência de um regulamento que faça valer um resultado justo ou pelo menos sem tantas arbitrariedades.

É bom que a sociedade saibam desses fatos e a classe poética se organizem para modificar essa situação, afinal somos os poetas quem fazemos a poesia, independente de ser ou não o vencedor do festival!

terça-feira, 22 de abril de 2014

Romance de Sílvio Locato é preferido do público, prova de que o livro se vende pela capa

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Com uma capa prá lá de sensual, o escritor Sílvio Locato, heterônimo de F. J. Hora, provou que o livro se vende pela capa.

O romance foi escrito em 2003, mas é bem atual e traz uma novidade: a dupla narração. Isso mesmo: dois narradores. Com um estilo típico de se envolver com suas musas ou heterônimas, o poeta e escritor deixa que elas narrem, porém, se intromete na história dando a sua versão ou simplesmente comentando ou enriquecendo a narrativa com novas informações ou questionamentos.

A obra é narrada por Cristina, uma de suas supostas musas. Por esse raciocínio entende-se que José Pedro seja o próprio Sílvio. No entanto, a história trata da iniciação sexual e consequente processo de maturação de uma menina que descobre os vários conceitos de vida, impregnados pela filosofia da vida natural.

Apesar da obra não situar o leitor num período histórico exato, subeentende-se que se trata do ano de 2003 e que esteja na pequena cidade natal do escritor ou suas proximidades.

O autor usa uma linguagem simples e regional, onde através de flasbacks a narradora consegue desvendar os mistérios que envolvem seu passado em torno da descoberta do sexo e o mais importante: a descoberta do amor.

O que chama a atenção dos leitores, além da capa, é a descrição do universo das garotas e todas as suas intimidades. Aos poucos a vida particular e todos os seus promenores vão sendo descritos e inseridos no universo do leitor como se fossem normais e, apesar do pseudo-incesto, o ambiente é bem familiar.

Uma menina em desenvolvimento, quatro amigas já adiantadas ou precoces vivem num ambiente promíscuo e devasso da periferia da cidade e no campo, consegue a liberdade de liberar suas fantasias proibidas para a sociedade urbana.

Sílvio também apresenta o protótipo do garanhão, pois, José Pedro, segundo a narradora pegou todas. E ele próprio confessa, mesmo antes de casar com a menina, que teve relações sexuais com uma das amigas de Cristina. E são as amizades, chamadas de “Panteras” que acabam influenciando e desencadeando a iniciação sexual precoce da protagonista da obra.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O ROMANCE

1. Quem é Sílvio Locato e o que é heterônimo?

Sílvio Locato é uma entidade poética, uma outra personalidade de seu ortônimo F. J. Hora, pois tem biografia, vida e estilo literário diferentes. Inicialmente seria um pseudônimo, mas à partir de 2004, iniciou-se o processo de desvinculação que tornou independente as duas figuras, inclusive quando F. J. Hora resolveu estudar o estilo de Sílvio e comparar ao seu.

Heterônimo significa nome diferente ou outro nome. Na literatura, diz-se da personalidade de um autor desmembrada em estilos diferentes, sendo atribuidos nome, biografia, vida e estilos próprios para cada nova pessoa.

2. Qual o tema e o objetivo do romance?

O tema é a iniciação sexual precoce, sem preparação, nem decisão firme. Tem como objetivo apresentar o novo estilo e forma de escrever de Sílvio Locato que insere informações sobre o sua visão de mundo e, apresenta Cristina como uma cobaia do processo de enganos e desenganos que a vida nos oferece.

Na verdade, José Pedro tenta criar e preparar Cristina pra ele, porém, não consegue impedir que ela descubra o verdadeiro caminho ou sofra as consequências dos seus atos, senão, desencaderia uma série de traumas e remorso caso fosse ele o primeiro homem da menina.

3. Que processos da teoria originalista estão presentes na narrativa?

Cristina está inserida no modelo de vida que Sílvio intitulou de Estado Natural – o estágio final do processo de originalização do ser humano. Nota-se pela nudez espontânea de Cristina e das suas amigas, porém, com uma diferença, a menina era por ingenuidade, já as amigas era por ostentação mesmo. E, não tinham passado pela confraternização através do amor – o primeiro estágio do processo.

A vida pastoril é mais valorizada, ao invés de se preferir a vida urbana. A narrativa mostra que a vida urbana abre os horizontes, porém, Cristina está despreparada, encantada com esse mundo e se seu tutor a prendesse seria pior.

4. Qual a fase mais importante da menina-mulher?

São três fases: O Sonho, Na Luz Do Dia, e, A Entrega. Em tese, não há nenhuma mais importante que a outra, mas o último é o que consegue descrever o estágio final do desenvolvimento de Cristina. A natureza lhe fez mulher à partir da maternidade e não com a perda da virgindade, mas ela continuava sendo menina.

O Sonho é a fase em que Cristina traça sua visão de mundo pelo que ela sonha como criança e adolescente e isso lhe persegue pelo resto da vida, somente em Na Luz Do Dia é que as coisas ficam claras, o esclareciemento sobre o o que pode ser realizado e o que é, digamos, utopia, por mais que se realize inconscientemente. E, por último, A Entrega, é nessa fase que Cristina se torna mãe e forma uma família. É quando ela passa a ter um lar, diferente de tudo o que ela viveu desde criança, pois não teve pai e viveu poucos anos com sua mãe.

5. Quais outros temas são explorados no romance/novela?

Os temas são os conceitos das coisas e dos seres. Por um lado, a visão de mundo de Cristina e por outro, a de José Pedro. Falam sobre o caráter das mulheres na puberdade, romantismo, futilidade, intimidades como a primeira vez, o primeiro beijo, a descoberta do sexo na infância, a maternidade e a vida sexual antes e depois do casamento.

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terça-feira, 8 de abril de 2014

FESTIVAL DE POESIA FALADA DE JAPARATUBA–18ª Edição– POESIA OU TEATRO?

 

TeatroEncenação em detrimento do texto poético

FESTIVAL DE POESIA FALADA DE JAPARATUBA–18ª Edição

Por Universo Originalista

Inscrições seguem até dia 14 de Abril

São quase duas décadas de festival, que recebe o nome de "Garcia Rosa" e, esse ano irá homenagear uma das figuras icônicas e importantíssima para o nosso município, o camarada Gilberto dos Santos.
Foram muitos erros e críticas à formatação do evento ao longo das edições anteriores e, apesar de reformulado esse ano, ainda deixa muito a desejar, principalmente na deficiência do órgão responsável pelo evento que apesar da burocracia do sistema, peca na comunicação formal e oficial do setor.
E a deficiência não está só na divulgação, mas na cultura poética que concebe o festival como tal em detrimento do fazer poético como cerne do concurso.
Sobremaneira, ao se submeter a um julgamento onde a corte sequer tem ideia da melhor poesia, tampouco conhece com maestria e experiência a arte poética, o artista/poeta está colocando sua obra e se estilo à prova, podendo ascender ou sair de cena sem o devido reconhecimento.
Está na natureza intrínseca do festival que a "melhor poesia" sempre foi a suposta melhor encenação/interpretação, pois os jurados não tiveram uma pré-apreciação para poder emitir a sua nota sobre o texto como faz um crítico literário sem antes mesmo assistir à leitura (agora pode ler) ou à declamação.
E, declamar aqui é apenas uma característica do poeta, mas encenar e interpretar é característica do festival que todos conhecem e nunca houve premiação que contemplasse cada modalidade com poesias diferentes, sempre coincidem e estão intimamente ligados.
De que adianta ler, se vão olhar mais para o intérprete e, sabemos que há bons e que reconhecidamente o público assim o classificam. É um tapa na cara de artistas reconhecidos, inclusive "perder" para aqueles que se inscrevem só para concorrer às premiações, sem estilo nem vida de poeta.
Mesmo assim o festival é importante? É. O órgão competente se esforça e tenta prestar um bom serviço, mas ainda não se chegou a uma definição se é Poesia Falada ou uma produção teatral à partir dos textos poéticos!

Publicado em Universo Originalista, 08/04/2014.

quinta-feira, 27 de março de 2014

2012: 90 anos depois da Semana de Arte Moderna, nasce um novo movimento artístico

Imagem2Livro que anunciou o estilo literário de F. J. Hora e Sílvio Locato.

Sem dúvida, 2012 é um ano emblemático na história da literatura brasileira e mundial. Nasce uma nova escola literária!

Mas, foi somente em 2014 que F. J. Hora publicou seu segundo livro com suas ideias que já vinham sendo veiculadas em um blog, inclusive as de Sílvio Locato, seu heterônimo.

capa_SLO segundo livro, apresenta o estilo de F. J. Hora e o de Sílvio Locato e propõe a continuação da história da literatura com o advento do Originalismo: A arte do século XXI.

 

CONFIRA A NOTA DO AUTOR E O PREFACIO

NOTA DO AUTOR

Os antecedentes históricos do município de Japaratuba apontam para um povo forte culturalmente. São manifestações artísticas que vêm resistindo ao tempo e às mudanças causadas pelo modernismo e avanços tecnológicos.

A arte tão ostentada como estratégia de marketing para o favorecimento de grupos políticos tradicionais passa despercebida pelos nossos alunos que, embora saiam de sua cidade em busca de melhores condições de vida ou se acomodem com as aposentadorias dos avós ou benefícios sociais do governo, não está no currículo escolar ou pelo menos não é citada como fonte de referência, nem material para estudo.

Até mesmo muitos dos professores que se dizem da área de artes, linguagem ou comunicação não tomam como base obras de artistas locais. Deixam a desejar nesse campo do conhecimento humano. A busca exacerbada pelo reconhecimento financeiro e status acaba por futilizar o “fazer artístico”, visto somente como algo sazonal ou um ato burocrático – simples cumprimento de uma exigência legal ou pública.

Japaratuba tem Eduardo Carvalho Cabral, Darquiran Costa, Antônio Glauber, Ivanildo Souza, Gilberto Santos, entre outros artistas contemporâneos e, no entanto, não há um projeto, estudo ou trabalho que possa de fato consolidar a arte em nível local.

Eu pergunto: Arthur Bispo do Rosário foi descoberto como artista por algum japaratubense? Por ter nascido tão somente e não mais do que isso nos termos desse município é que hoje foi aclamado como filho ilustre. Mas, para que isso acontecesse, antes, o reconhecimento veio de fora.

Há mais de 10 anos que existem festivais de arte e de poesia e nunca houve um procedimento acadêmico ou até mesmo intelectual que regulamentasse a forma como as coisas acontecem. No caso do Festival de Poesia Falada, nunca houve uma representação legítima do caráter do evento como algo que favorecesse o “fazer artístico”.

O interesse da classe artística bate de frente com interesses econômicos e políticos de quem detém o poder, inclusive o de imprensa para a autopromoção. Cabe a nós, artistas, sejam escritores, poetas, atores, pintores, dançarinos, grupos folclóricos e etc. nos unir e fazer valer os direitos e o poder da nossa produção artística e intelectual e ainda mais como cidadãos.

Que as nossas obras não sejam só o reflexo do eu-poético em relação ao amor, nossos problemas existenciais, a natureza e a beleza em si, mas para usar o fazer artístico como instrumento de reflexão, denúncia e transcendência.

É desta forma que quero apresentar essa obra que é a fundamentação teórica do primeiro livro publicado – A Poesia do Novo Tempo vista nos bastidores.

PREFÁCIO

Após a apresentação da obra inaugural – Poesia do Novo Tempo – nada melhor do que conhecer mais de perto o estudo e crítica da literatura brasileira que F. J. Hora intitulou de “Síntese Literária”.

O Originalismo como Arte no Século XXI é a proposta de reformulação da forma de se conceber o fazer e o pensar artístico, tendo como cerne a fusão filosofia e arte.

No tocante ao campo filosófico há uma preocupação racional com as ideias atuais em questão. O pensamento sobre a vida, o homem e o mundo é o ponto-chave para a elaboração da “visão de mundo”.

A visão de mundo deve estar expressa pelo fazer artístico como reflexo sobre a realidade nua e crua ou como deveria ser. A realidade recriada nos moldes da “arte é a natureza”.

Portanto, Síntese Literária é o processo pelo qual a arte contemporânea, em especial a literatura, sofreu modificações e se fixou com o novo pensamento artístico nacional, híbrido, eclético. O Originalismo como Arte no Século XXI e o Pensadorismo como expressão poética dessa nova escola literária.

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DEFINIÇÃO DE ORIGINALISMO – A nova escola literária

Movimento artístico, filosófico e intelectual iniciado em 2004 por Sílvio Locato, heterônimo de F. J. Hora, que busca documentar a natureza intrínseca das coisas e dos seres através do conceito original e resgate histórico-cultural das coisas e dos seres sendo a produção artística (originalismo), e em particular a poesia (pensadorismo), resultado da reflexão filosófica sobre a vida, o homem e o mundo instituindo o modelo de vida original (ou natural).

Para o período desde 1998, ano do Despertat Poético, F. J. Hora chamou de Pr´´e-Originalismo.

Características do Originalismo:

● Síntese Literária: valorização da arte de raiz ou original a partir de cada escola literária começando pelo Classicismo;

● Crônicas de costumes e Reflexões filosóficas sobre o homem, a vida e o mundo;

● Pensadorismo (vertente literária): arrumação artística do pensamento.

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segunda-feira, 17 de março de 2014

Escritor Japaratubense disponibiliza inúmeros livros para venda

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Apesar da grande dificuldade dos autores em ter acesso ás editoras e marketing de vendas de seus livros, na web existem várias ferramentas de divulgação e distribuição da produção escrita no país.

Sites como Clube de Autores e AgBook são duas alternativas entre tantas outras para que nosso trabalho chegue ao seu destino: os leitores.

VEJA OS LINKS AQUI:

Poesia do Novo Tempo;

SÍNTESE LITERÁRIA: O Originalismo Como Arte no Século XXI;

POEMAS ORIGINAIS;

Menina Mulher (Sílvio Locato);

PAIXÕES NATURAIS: Crônicas de Costumes;

CANTOS DA NOVA IDADE.

Tudo o que você precisa saber sobre o segundo livro do Escritor Japaratubense

 

Sintese_Lit1Capa e trechos do livro

SÍNTESE LITERÁRIA é um nome genérico resultado do estudo da literatura contemporânea. Como todo movimento estilístico, é sempre uma reação ao anterior. Quem leu o primeiro livro Poesia do Novo Tempo já está familiarizado com o estilo de F. J. Hora, pois, este foi uma preparação para o segundo livo.

O Originalismo Como Arte no Século XXI, subtítulo do mesmo livro em questão é o aprofundamento do estudo da arte e seus precursores e difusores. Atualmente, estamos vivendo um processo desaculturação, estimulados pela indústria cultural de massa com a inserção de novas atrações e entretenimento que estão enterrando um passado sólido em detrimento de um presente e futuros descartáveis.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Quando foi escrita?

Em 2004, período de efervescência de ideias e surgimento de Sílvio Locato (heterónimo de F. J. Hora) como entidade literária.

2. Qual o tema principal e demais assuntos da obra?

Síntese Literária começa com apresentação do estilo literário de Sílvio Locato e o do próprio F. J. Hora, portanto vanguardista e com temas atuais para reflexão. O tema principal é o Amor (Natureza Intrínseca de Deus), o modelo de vida proposto por Sílvio (Estado Natural) e a Teoria Originalista com a corrente de elaboração ou arrumação artística do pensamento. Em fim, a obra descreve o processo de definição de uma nova escola literária com base em temas como o amor, a poesia, filosofia e arte em geral, enfatizando o conceito que temos sobre os assuntos e temas atuais.

3. O que é heteronímia?

Heteronímia é o processo de desenvolvimento da personalidade no qual o autor cria novos autores, diferentes do seu estilo, ou seja, o personagem adquire biografia e personalidade proprias, inclusive podendo ter estilo diferente do ortònimo (o próprio autor – ele-mesmo)!

4.  Tem poesias na obra?

Sim, algumas como exemplo do tema abordado e no fim um pequeno apanhado para exemplicar os assuntos abordados. Mas, a obra é eminentemente prosaica, com abordagem literária e científica.

5. Quem é o autor do livro?

É o próprio F. J. Hora, apesar de focar a maior parte da obra nas ideias de Sílvio Locato. Este último é mais abrangente, pois o Originalismo é a corrente filosófica e artística e o Pensadorismo uma vertente literária ou a expressão poética do Originalismo.

quinta-feira, 6 de março de 2014

POESIA DO NOVO TEMPO: A antologia poética de F. J. Hora

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A OBRA QUE DESVENDA O SIGNIFICADO DO AMOR: A Natureza Intrínseca de Deus!

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A OBRA

1. Quando foi escrita?

No período de 2000 a 2012 e, portanto, apresenta o desenvolvimento poéticoe e intelectual de F. J. Hora;

2. Qual o diferencial de outras obras poéticas?

Sendo a poesia considerada como de pouco interesse para vendagens e, em se tratando de um autor não consagrado, essa obra é vanguardista, pois anuncia uma nova corrente de elaboração do pensamento artístico e intelectual – resultado das tendências da literatura contemporânea;

3. Qual o tema principal dessa obra?

O tema principal é a apresentação do estio do autor, mas também seus poemas abordagem conceitos do amor e as reflexões filosóficas sobre o homem, a vida e o mundo. São poesias que apresentam proposta de intervenção;

4. Qual a abordagem sobre o amor?

O eu-lírico tem uma grande preocupação em mostrar o verdadeiro significado do amor, desvinculando-o do sexo. A Poesia do Amor Verdadeiro, Paixões do Corpo, A Beleza do Corpo e, a Beleza da Alma são poemas que passam para o leitor as impressões que diferenciam os possíveis equívocos da mente humana. No primeiro poema temos o verdadeiro significado, mesmo que muitos tentam definir e acabam deixando lacunas na nossa cabeça;

5. Quantos exemplares já foram vendidos?

Por se tratar de uma publicação autônoma, claro, com ISBN e tudo o que tem direito, não há uma divulgação em termos de marketing para que o público tome gosto e se sinta motivado a adquirir. Mas, desde a publicação de sua primeira edição em 2012, já foram vendidos 35 exemplares não sóe em Sergipe, mas também em São Paulo através dos nossos fãs!

6. Quanto custa e onde posso adquirir a obra?

Atualmente,  custa mais ou menos R$ 25,66 e pode ser adquirida no Clube de Autores e Agbook.

7. E as formas de pagamento?

Nossos livros estão disponíveis para venda na web e o cliente pode compar com cartão e pagar em até 12X. Existem outras formas como transferência e boleto bancário. Geralmente, a editora faz promoção dando bons descontos e baratendo assim o custo de aquisição. A última promoção foi de 25% de desconto;

8. Só tem obra poética? Que tipo de texto em prosa posso encontrar?

Atualmente, publicados só tem dois: Menina Mulher (do heterônimo Sílvio Locato) e Paixões Naturais, ambos abordam a temática do modelo de vida que foge do estresse da vida moderna e mostra a vida pela ótica da paz de espírito e liberdade.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

POEMAS ORIGINAIS: Escritor Japaratubense publica livro escrito em 2008.

 

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Tendo já 4 livros publicados por ele-mesmo e, um por Sílvio Locato, um dos seus heterônimos, a literatura brasileira vive um novo momento.
Está à disposição dos leitores e críticos parte da obra construida desde 1998, completando 16 anos em 12 de Abril desse ano.
O diferencial do estilo de F. J. Hora e Sílvio Locato além do conceitualismo é a arrumação artística do pensamento, ou seja, o discurso avaliatório em versos e poesia!
F. J. Hora além de escritor e poeta é crítico literário e romancista. Tem uma vasta obra escrita no estilo crônica de costumes e novelas passionais.

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ORIGINALISMO: Escritor Japaratubense propõe nova escola literária

 

SÍNTESE LITERÁRIA: O Originalismo Como Arte no Século XXI é o mais novo livro de F. J. Hora, escrito em 2004, apresenta um estudo da literatura contemporânea e propõe a continuação da história da literatura.

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SINOPSE:

O Originalismo como Arte no Século XXI é a proposta de reformulação da forma de se conceber o fazer e o pensar artístico, tendo como cerne a fusão filosofia e arte.

No tocante ao campo filosófico há uma preocupação racional com as ideias atuais em questão. O pensamento sobre a vida, o homem e o mundo é o ponto-chave para a elaboração da “visão de mundo”.

A visão de mundo deve estar expressa pelo fazer artístico como reflexo sobre a realidade nua e crua ou como deveria ser. A realidade recriada nos moldes da “arte é a natureza”.

Portanto, Síntese Literária é o processo pelo qual a arte contemporânea, em especial a literatura, sofreu modificações e se fixou com o novo pensamento artístico nacional, híbrido, eclético. O Originalismo como Arte no Século XXI e o Pensadorismo como expressão poética dessa nova escola literária.

Os exemplares podem ser adquiridos e parcelados em até 12 vezes

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

QUEM TEM MEMÓRIA CURTA TROCA SEIS POR MEIA DÚZIA.

Mudança

A nossa memória é o nosso bagageiro. Quem lembra é porque conhece ou já viveu aquela situação. Por isso ao longo tempo acumulamos muita, mas muita bagagem. E ai, temos a oportunidade de aprender com os nossos erros. Repetir os mesmos erros é, no mínimo, burrice. Deus nos deu inteligência e, por isso, temos a obrigação de usá-la e aprimorá-la. Os fatos precisam virar história, ter registro, fazer parte do nosso cotidiano como a esperteza de um agiota diante de quem vai lhe tomar dinheiro emprestado. Deixamos de ajudar um irmão, um pobre necessitado, para sustentar ladrões e exploradores da nossa boa vontade e boa-fé!
Fechamos os olhos para não vermos os diversos caminhos que podemos trilhar, mas, para seguir um que já sabemos qual é o seu final. E com isso, muitos nos entregam fardos que sequer um terço, eles, conseguem carregar!
Se não tem quem faça. Faça você. Seja o diferencial. Não espere que alguém vá se levantar, levante-se você e dê o exemplo, conquiste sem derrubar os outros e, não fuja de quem lhe estender a mão! A gente pode ser enganado, uma, duas, ou até três (demais, né?), mas 4, 5, 6, sempre é o pior dos absurdos. Aquele mesma conversa, aquela mesma história. Não pense que estou dizendo que não tem jeito. Faça o que você nunca fez, ou melhor, acredite em quem você nunca acreditou. Ou é você que gosta de ser enganado?
Não se esqueça. Em certas coisas temos mesmo que mudar, e sem volta!


NÃO REELEJA OS POLÍTICOS! MUDE! A PRIMEIRA MUDANÇA ESTÁ NO SEU VOTO! Os mesmos que se esconderam de você por quatros anos agora baterá na sua porta! Se liga Brasil!