quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

JAPARATUBA: Estudantes pagam pela emissão de carteira sem documento de arrecadação municipal

41FIQUE DE OLHO

Não obstante a disponibilização do transporte sob pena de "bondade" e não obrigação legal (como informam os representantes da pasta) em comparação a outros municípios, esse direito essencial (educação) do povo de Japaratuba, conquistado e já perpetuado em nossa história, agora tem mais essa condição - pagar pela confecção da carteira.
O que chama atenção não é a cobrança do valor, aceito de "bom grado" para não perder a vaga pela maioria dos estudantes, mas a forma como é recolhido, pois trata-se de dinheiro público e como tal deve ser prestado contas, uma vez que se destina á prestação de um serviço que, como sempre, nós pagamos pela sua implantação e manutenção!
E aqui não cabe questões políticas nem pessoais para os fanáticos de plantão tanto da situação como da oposição, mas, uma alerta para a população como fiscais e verdadeiros donos do poder.

Além de pagar,  não há emissão de documento de arrecadação. Então, para onde vai esse dinheiro?

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

JAPARATUBA EM GUERRA (das Cabacinhas)...

 

Carnaval do Rio de JaneiroEntrudo Popular, Rio de Janeiro.

Por Flávio Hora

Assim como o Carnaval, a Guerra das Cabacinhas, tradição secular da nossa cidade, teve origem com o entrudo, popular, diga-se de passagem - que "era a brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades. Seus principais atores eram os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina) ou pós que estivessem disponíveis" (Wikipedia).
Meus pais, avós e bisavós são testemunhas de que faz parte das nossas raízes, pois quando nasceram já existia essa tradição. E, na verdade, temos duas festas, a de Reis e a das Cabacinhas, mas ambas se confundem, devido ao abandono de outras tradições (tão importantes quanto as cabacinhas).
Não obstante merecer nossa atenção por fazer parte da cultura e da nossa identidade e, por isso, a cada ano antecipada, a guerra das cabacinhas precisa também de uma roupagem nova. Primeiro, estabelecer os limites para que os adeptos possam ter seu espaço para "brincar" e segundo, o respeito ao cidadão que trafega nas vias públicas do município. Outra questão é quanto á data da "festa"!
Mesmo que a mídia não publique e, até agora não se tenha registrado consequências graves do abuso e uso irresponsável da tradição (que o povo não questiona ser do passado) ou omita algum dissabor sob pena da revelia popular , temos consciência de que durante o período saímos de casa com receio de tomar cabacinha que raras vezes molha, mas marca causando dor o corpo por causa da camada grossa de parafina - o banho mesmo é de baldes ou jatos de água.
E começam pelas crianças que atingem carros, pedestres e até as pessoas em suas casas. É que entre um lançamento ou outro, a cabacinha adentra a porta de uma ou outra residência.
E se antes da Festa de "Reis" já começa a guerra, no período próprio ocorre de forma mais comum e agressiva sem distinção entre quem está ou não na brincadeira, desde criança ao idoso. Os turistas até aderem, pois passam só o período e a brincadeira é uma novidade.
Há quem diga que é simples de se resolver o problema - basta não ir pra festa e pronto, mas nesse caso, como não se chegou a uma definição do que seja a festa, ao invés disso, tenhamos que sair da cidade durante o período!
Tá bom ou quer mais?