segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

POESIA DE ESCRITOR JAPARATUBENSE ESTÁ ENTRE AS MELHORES DE 2012



Panorama Literário Brasileiro - Edição 2012/2013
As melhores POESIAS de 2012

Mais do que um livro, o Panorama Literário Brasileiro é um documento histórico. Ele registra as melhores poesias inscritas para as seletivas da CBJE durante o ano (outubro 2011/setembro 2012), segundo avaliação do Conselho Editorial da CBJE/RJ, considerando sempre - o que é próprio da CBJE - a opinião dos leitores. Este é o novo ano consecutivo que está sendo publicado, e temos certeza que reeditará o mesmo sucesso das edições anteriores.
Com esta Edição 2012/2013, a CBJE concretiza ainda mais o seu objetivo de fazer fazer do PLB uma fonte definitiva de referência da nossa literatura contemporânea.

Lançamento: 20 de Janeiro de 2013



Poetas publicados:



Abraão Leite Sampaio (08/03/1955) - Governador Valadares / MG
Engenheiro metalúrgico
Poema: Reflexão

Adeilton Oliveira de Queiroz (14/09/1974) - Gama / DF
Pedagogo
Poema: Sub

Adriane Dias Bueno ( 29/01/1976) - Rio Grande / RS
Advogada
Poema: Eras

Alberto Leal Machado Lemos (23/03/1985) - Rio de Janeiro / RJ
Vendedor
Poema: Insight

Alessandra Dossena (15/02/1974) - Curitiba / PR
Administradora de Empresas
Poema: Colorir a vida

Alisson França Santos (23/06/1993) - Aracaju / SE
Estudante universitário
Poema: O cuco

Alvorino Dias (12/03/1951) - Itatiba / SP
Aposentado
Poema: Andrajo

Amalri Nascimento (21/04/1971) - Rio de Janeiro / RJ
Militar
Poema: Divagando

Amaury Nicolini (13/10/1941) - Rio de Janeiro / RJ
Jornalista
Poema: Pensando alto

Andra Valladares (24/09/1971) - Vila Velha / ES
Cantora, compositora, poeta/escritora e advogada
Poema: Ecos do silêncio

André Luiz de Oliveira Pinheiro (08/12/1966) - Rio de Janeiro / RJ
Funcionário Público / Arquiteto e Urbanista
Poema: Sol Romeu, Lua Julieta

André Nogueira Pessanha (07/08/1961) - Brasília / DF
Bancário
Poema: Eles

André Rocha de Miranda (09/02/1971) - Aracaju / SE
Microempresário
Poema: Brilho de Íris

André Morrot Hemerly (11/05/1956) - Niterói / RJ
Estatístico
Poema: Tempo

Angélica Matos Ferreira (10/05/1981) - Guapimirim / RJ
Bibliotecária
Poema: Instinto tolo

Anna Karina Kaminski (24/02/1975) - Curitiba / PR
Administradora
Poema: Lembranças

Antonio Carlos dos Santos de Almeida (23/10/1964) - Valparaíso / GO
Militar
Poema: Conto com seu tanto

Antonio Fernando Sodré Júnior (02/12/1982) - São Luís / MA
Servidor público
Poema: Poema ludovicense

Antônio Kachuki (20/05/1968) - Pato Branco / PR
Farmacêutico
Poema: Efemeridade

Antonio Ladeira (06/01/1993) - São João de Meriti / RJ
Técnico em Química
Poema: Leveza

Antonio Sergio Néspoli (12/06/1957) - Presidente Prudente / SP
Advogado
Poema: Briga de amor

Aparecido Donizetti Hernandez (02/12/1957) - Itapevi / SP
Agente de Trânsito/ Tecnólogo em Gestão Pública
Poema: Uma rede para balançar

Arlete Trentini dos Santos (16/05/1952) - Gaspar / SC
Artista plástica
Poema: Meu amado

Bernadete Florentina de Lara (20/7/1971 ) - Cuiabá / MT
Professora
Poema: Amor de brincadeira

Beto Acioli (18/09/1965) - Recife / PE
Aposentado
Poema: Ardo por ti

Carlos Eugênio Sombra Moreira (07/11/1970) - Russas / CE
Professor
Poema: Passos ao vento

Carlos Henrique Pereira Maia (24/01/1958) - Niterói / RJ
Policial civil
Poema: Colchão de seda

Cecília Maria de Luca S. de Noronha (19/09/1945) - Belo Horizonte / MG
Funcionária pública aposentada
Poema: O poeta que eu queria ser

Chrystianne Goulart Ivanóski (21/09/1970) - Florianópolis / SC
Arquiteta / Prof. Universitária
Poema: Alienação

Cláudio Gonçalves da Silva (12/07/1973) - Chapadinha / MA
Professor - Doutor da Universidade Federal do Maranhão - Campus IV
Poema: Momentos conturbados

Daiane Cristina Dalgut Setti (26/02/1977) - Curitiba / PR
Administradora
Poema: Foi tão cedo...

Dalexon Sérgio (18/02/1972) - Paulista / PE
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Poema: A Deus e adeus

Danilo Souza Pelloso (07/12/1984) - Lucélia / SP
Engenheiro agrônomo
Poema: Honestidade hedionda

Darlene da Costa Diniz (08/02/1943) - Londrina / PR
Artista plástica
Poema: Sempre

Denilson da Silva Bezerra (27/08/1979) - São Luís / MA
Professor/Doutorando do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
Poema: Dualidade

Diogo Sousa Zanoni (07/12/1984) - São Paulo / SP
Médico Veterinário
Poema: Caminho do excesso

Eduardo Miranda (14/08/1980) - Belém / PA
Professor/Historiador
Poema: Soneto das horas mortas

Edson Izidio Pereira da Silva (03/03/1960) - Goiânia / GO
Funcionário público / Bacharel em Letras
Poema: Arruído dos dias

Eduardo Luiz Silveira (30/11/1980) - Itapevi / SP
Poeta, ator e coralista
Poema: Vozes

Eduardo Tófani (20/08/1955) - Belo Horizonte / MG
Músico - Compositor - Poeta - Empresário
Poema: Pequeno navegante

Elizabeth Maria Chemin Bodanese (02/03/1958) - Pato Branco / PR
Professora
Poema: Onde serpenteia o Itajaí-Açu

Ernani Maller (12/05/1959) - Búzios / RJ
Professor de História
Poema: Na linha do vento

Ester Akegawa (19/11/1971) - Ituiutaba /MG
Contadora
Poema: Maniçoba

Everton Luis Bastos (14/01/1987) - Curitiba / PR
Professor de Língua Portuguesa
Poema: Na vida

Fábio Ferraz (04/08/1943) - São Carlos / SP
Médico
Poema: O adeus que eu senti

Fábio da Silva Brainer (04/01/1976) - Bezerros / PE
Professor universitário / Psicanalista
Poema: Quiçá

Fernanda Susi Luccas (27/03/1982) - São Paulo / SP
Bióloga
Poema: Enquanto você dormia

Flávio de Jesus Hora (26/09/1985) - Japaratuba / SE
Estudante universitário
Poema: Anjo da Lua

Gabriella Gomes Siqueira (27/10/1989) - Niterói / RJ
Estudante universitária
Poema: Des-encoberta

Gilmar da Silva Cabral (14 / 05 / 1970) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Protesto visual

Gilson Silva de Lima (24/02/1986) - Itupiranga / PA
Professor
Poema: Supremo paraíso

Glauco Paludo Gazoni (24/02/1986) - Chapecó / SC
Estudante universitário
Poema: Estrela ausente

Graciana David de Meneses Cordeiro (12/01/1951) - Fortaleza / CE
Advogada
Poema: Milagre das mãos

Guacira Gonçalves Maffra (26/04/1977) - São Paulo / SP
Professora
Poema: Espera

Helen de Rose (28/10/1964) - Sorocaba / SP
Terapeuta holística
Poema: Marca d'água

Helena Maria da Silva Matos Ferreira (20/05/1949) - Guapimirim / RJ
Professora
Poema: Sigamos

Hélio Sena (12/09/1975) - Massapê / CE
Professor
Conto: Sinceridade abrasiva

Henrique Bonamigo (27/01/1950) - Três de Maio / RS
Professor
Poema: Início e meio

Henrique Bueno Taguatinga (14/05/1981) - Sobradinho / DF
Auxiliar administrativo
Poema: Ao abrir os olhos

Iracema Alvarenga (27/01/1950) - Curitiba / PR
Professora
Poema: Papéis da vida

Isabel Cristina Silva Vargas (26/11/1951) - Pelotas / RS
Aposentada Serv. Público - Advogada
Poema: Insônia

Ismar Carpenter Becker (04/06/1952) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Pássaro de fogo

Iza Engel (23/09/1945) - Quatro Barras / PR
Professora Aposentada
Poema: Por quê?

Jerre Adriano Ferreira Santos (26/03/1976) - Cândido Sales / BA
Sapateiro
Poema: Barquinho de papel

João Francisco Lins Maciel Borges (09/12/1947) - Belém / PA
Advogado
Poema: Esperança

João Freitas Filho (28/12/1951) - Teresina / PI
Advogado
Poema: Caieira

João Paulo Lopes de Meira Hergesel (25/07/1992) - Alumínio / SP
Estudante
Poema: Poesia

Jorge Braga da Silva (11/02/1957) - Peruíbe / SP
Tecnólogo em automação industrial
Poema: Assíntotas do tempo

José Faria Nunes (07/12/1948) - Caçu / GO
Jornalista
Poema: Rosa negra

José Luiz da Luz (04/09/1964) - Ponta Grossa / PR
Técnico de operação industrial
Poema: Vivo nos sonhos

Josiele Sousa da Silva (01/02/1982) - Belém / PA
Jornalista – Mestranda em Ciências da Comunicação pela UFPA
Poema: Lembrança

Juliano Paz Dornelles (20/09/1979) - Porto Alegre / RS
Jornalista – Pós-graduado em Comunicação
Poema: Venha desarmado

Julio Cesar Bridon dos Santos (29/08/1943) - Gaspar / SC
Serventuário da Justiça
Poema: Viajante

Júnia Paixão (23/11/1967) - Carmo da Mata / MG
Professora de educação básica/Diretora de Escola
Poema: Essencial

Kathleen Lessa (14/11/1949) - São Paulo / SP
Professora aposentada, socióloga, escritora
Poema: Sombria manhã

Lívia Porto Zocco (12/11/1971) - Ribeirão Preto / SP
Bibliotecária
Poema: Tua fotografia

Lívia Ramos Antunes Bastos (09/07/1984) - Vitória / ES
Analista de Sistemas
Poema: Amor nas entrelinhas

Lourival da Silva Lopes (27/11/1958) - União / PI
Mestre em Educação
Poema: Marcas de amor

Lucia Celeste Vasconcelos Barbetta (19/02/1949) - Rio de Janeiro / RJ
Engenheira civil
Poema: Perfil

Lúcia Edwiges Narbot Ermetice (11/12/1944) - Campinas / SP
Médica Dermatologista
Poema: Patchwork

Luis Henrique Insaurrauld Pereira (22/05/1951) - Rio de Janeiro / RJ
Engenheiro civil
Poema: Da calmaria ao vendaval

Luiz Felipe d’Alberto Louzada (13/07/1971) - Rio de Janeiro / RJ
Funcionário Público
Poema: O bardo e seu fardo

Luiza Borges Cardoso de Oliveira (12/01/1984) - Rio de Janeiro / RJ
Cantora/Musicista
Poema: Porâmago

Mamede Gilford de Meneses (17/08/1946) - Itapipoca / CE
Advogado
Poema: Até o sol riscar o chão

Manoel Neto de Sousa (10/11/1988) - Salitre / CE
Pedagogo
Poema: Decisão incondicional

Marcia Allevato de F. Taveira (21/06/1957) - Niterói / RJ
Pedagoga
Poema: Passarada

Márcia Maria Alcântara (25/02/1978) - Santo André / SP
Comerciante
Poema: O poço

Márcia Olívia Galvão (01/05/1962) - Pinhais / PR
Psicóloga
Poema: Revolucionária

Marcia Rodrigues Gonçalves (01/02/1962) - Rio de Janeiro / RJ
Escritora
Poema: Domínio total

Marco Hruschka (26/08/1986) - Maringá / PR
Professor
Poema: Sem hiato

Marcos Mollica (18/12/1959) - Pindamonhangaba / SP
Engenheiro
Poema: Navegar

Maria Angélica Marangoni (01/07/1962) - Nova Ponte / MG
Médica
Poema: Imortal

Maria do Carmo Marques Ramos (18/07/1942) - Tatuí / SP
Professora aposentada
Poema: Soneto da despedida

Maria Cláudia Braga e Oliveira (02/09/1985) - Sorocaba / SP
Musicista
Poema: A nuvem

Maria Elizabeth Gomes Campos (17/12/1953) - São Paulo / SP
Assistente social
Poema: Devaneio

Maria José Zanini Tauil (03/09/1950) - Rio de Janeiro / RJ
Professora de Literatura
Poema: Brisa e flor

Maria Olina Cardoso Feijó (29/10/1955) - Pelotas / RS
Economista
Poema: Jardins de hortelã

Marilena Chigueko Taba Watanabe (30/09/1953) - Brasília / DF
Professora
Poema: Reino de ilusões

Marilene Anacleto (23/10/1953) - Guaratuba / PR
Aposentada
Poema: Cordões de gaivotas

Marina Moreno Leite Gentile (06/04/1958) - Salvador / BA
Corretora de imóveis
Poema: Lamento de despedida

Messias Vilela (13/05/1983) - Poços de Caldas / MG
Funcionário Público
Poema: Diferença

Neri França Fornari Bocchese (03/08/1947) - Pato Branco / PR
Professora
Poema: Francisco de Assis, no Rio de Janeiro

Neucelia Felix da Silva (30/06/1975) - Presidente Prudente / SP
Professora
Poema: Girassol

Neusa Bridon dos Santos Garcia (02/09/1941) - Gaspar / SC
Secretária - Aposentada
Poema: Avareza

Nilton Chiaretti (13/05/1953) - Ribeirão Preto / SP
Lavrador
Poema: Luou

Núbia Cavalcanti dos Santos (17/06/1962) - Sanharó / PE
Funcionária pública
Poema: Depois que você se foi

Oelton Medeiros (21/07/1965) - Marabá / PA
Funcionário público
Poema: Obelisco

Ornan Filipe de Araújo Oliveira (05/04/1976) - João Pessoa / PB
Professor universitário
Poema: Alcoólatra de amores adoecidos

Oséias Santos de Oliveira (26/02/1975) - Curitiba / PR
Professor do Ensino Superior na UTFPR
Poema: Eu, passarinho

Patrik Oening Rodrigues (13/03/1980) - Campo Grande / MS
Professor universitário
Poema: Nuances

Paulo Araujo da Silva (22/10/1985) - São Paulo / SP
Professor e revisor
Poema: Feliz de nós (atados)

Paulo de Freitas Lima (04/01/1984) - Fortaleza / CE
Doutorando em Ecologia e Recursos Naturais - UFC
Poema: Carne

Paulo Martorano (03/04/1970) - Suzano / SP
Professor
Poema: Desabafo

Rafael Italo Fernandes da Fonseca (05/12/1992) - Vassouras / RJ
Estudante universitário
Poema: Fado

Raimundo Edivandro A. de Vasconcelos (31/01/1981) - Monte Alegre / PA
Professor
Poema: Fingida

Ralph Leal Heck (29/03/1984) - Fortaleza / CE
Professor
Poema: A mística

Renata Rimet Ramos Silva (21/06/1970) - Salvador / BA
Administradora de Recursos Humanos
Poema: Tatuagem

Renato Motta (13/04/1971) - Jaboatão dos Guararapes / PE
Arquivista
Poema: Mais

Ricardo Guimarães Torres (14/07/1986) - Rio de Janeiro / RJ
Operador de Sistemas Elétricos
Poema: Queda livre

Rita Hipólita Giordano Amaro (05/02/1949) - São Paulo / SP
Professora de Língua e Literaturas Port. e Brasileira / Est.Sociais
Poema: Flor do maracujá

Rogério Carlos da Silva Fogaça (09/04/1967) - Novo Hamburgo / RS
Assistente Administrativo
Poema: Lágrimas de um rio

Ronaldo Honorio (21/02/1965) - Rio de Janeiro / RJ
Escritor
Poema: Soneto outonal

Rosemary Gobbo Duarte (03/06/1943) - Campinas / SP
Professora
Poema: Cavalgada

Rosemeire Stteffen (18/11/1961) - São Paulo / SP
Artista plástica
Poema: Beba-me

Rosilene Fontana (20/12/1971) - Criciúma / SC
Secretária
Poema: De quantas horas se faz um sonho?

Rozelene Furtado de Lima (31/05/1947) - Teresópolis / RJ
Bibliotecária
Poema: Páginas do meio

Rubercil da Silva Ribeiro (26/04/1956) - Volta Redonda / RJ
Advogado
Poema: Arroio da minha infância

Samuel Malentacchi Marques (16/01/1985) - São Paulo / SP
Professor
Poema: Ruínas vespertinas

Sandra Berg (24/01/1958) - Belém / PA
Professora
Poema: A lágrima

Sarah Venturim Lasso (05/08/1987) - Vila Velha / ES
Professora
Poema: Tristeza

Sebastião Sabino de Oliveira (28/09/1937) - Araguari / MG
Aposentado
Poema: Coisas que ficam

Sonia Maria Guedes dos Reis (08/12/1961) - Rio de Janeiro / RJ
Técnica de Enfermagem
Poema: Tributo a Gonçalves Dias

Tatiana dos Santos Malheiros (24/04/1980) - Rio de Janeiro / RJ
Professora
Poema: Segunda alma

Teresa Cristina Cerqueira de Sousa (14/11/1961) - Piracuruca / PI
Educadora
Poema: O vento

Tiago Butarelli (27/01/1987) - Campo Grande / MS
Corretor de imóveis
Poema: (Des)obediência

Valdomiro da Costa (27/08/1974) - Hortolândia / SP
Ajudante de manutenção
Poema: O amor que vai além

Valmari Santos Nogueira (30/07/1947) - Salvador / BA
Policial Militar
Poema: Metamorfose

Vanessa de Bello Lins da Rocha (03/09/1980) - Ribeirão Preto / SP
Professora universitária
Poema: O que é ser sutil?

Vicência Jaguaribe (07/08/1948) - Fortaleza / CE
Professora
Poema: A palavra e a dor

Vilmar Wiedergrün (17/01/1962) - Santa Rosa / RS
Funcionário Público
Poema: Cadê as borboletas?

Viviane Luchese (19/06/1981) - Caxias do Sul / RS
Mestranda em Filosofia
Poema: Contornos orvalho de alma

Vivaldo do Amaral (04/06/1961) - Guaranésia / MG
Professor
Poema: Afago

Wagner Marim (15/08/1950) - São Paulo / SP
Técnico Telecomunicações Aposentado
Poema: Noturno

Zacarias Martins (23/07/1957) - Gurupi / TO
Jornalista
Poema: Uma questão de felicidade

Zildenice de Souza Martins (05/05/1975) - Rio de Janeiro / RJ
Professora
Poema: Amor de poeta

Zulmar Pessoa de Lima Tamburu (03/11/1955) - São Paulo / SP
Escritora
Poema: Filho ingrato


Ler mais em: CBJE

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

JUSTIÇA BLOQUEIA CONTAS DE JAPARATUBA



A pedido do Ministério Público de Sergipe, o Poder Judiciário Sergipano determinou o bloqueio das contas do Município de Japaratuba com o intuito de viabilizar a conclusão de várias obras iniciadas naquela Cidade no último período eleitoral.
De acordo com o Promotor de Justiça Paulo José Francisco Alves Filho o MP instaurou procedimento administrativo, através do qual restou comprovada várias irregularidades na contratação e execução de obras de reforma em prédios e praças de Japaratuba. “As obras e reformas começaram e precisam ser concluídas”, salientou o Promotor.
A fim de assegurar recursos para dar continuidade aos trabalhos, o Juiz de Direito, Dr. Rinaldo Salvino determinou o imediato bloqueio das contas de royalties naquele Município.

Ascom MPE

Ler mais em FAXAJU , publicado em 20/12/2012 13:34:31

PE. GERARD ANUNCIA SECRETARIADO

Veja os novos Secretários à partir  de 2013:

Prefeito: Pe. Geraldo/Vice-prefeito: Hélio Sobral

Procuradora Geral: Drª Dirce Regina Batista dos Santos
Chefe de gabinete: Tiago do Nascimento
Controle Interno:José Adelmo dos Santos
Projetos e Captação de Recursos: José de Almeida
Obras: Alexandro Rodrigues dos Santos
Assistência Social: Gicelma Santos
Educação: Antônio David Rodrigues Almeida
Saúde: Siziana Alcântara Cardoso
Agricultura: Albert Batista Moura
Finanças: Edmeire dos Santos Ferreira
Administração: Augusto Gonçalves Neto
Comunicação Social: José Joaquim Silva Santos
Cultura:Robson Rodrigues dos Santos

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

100 ANOS DE LUIZ GONZAGA - SANFONEIRO E CANTADOR

BIOGRAFIA


Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, Estado de Pernambuco, divisa com o Ceará e Piauí – a 70 km de Crato e a 693 do Recife – em 13 de dezembro de 1912, dia dedicado a Santa Luzia, protetora dos olhos. Filho de Januário José dos Santos (mestre sanfoneiro e consertador de instrumentos) e de Dona Ana Batista de Jesus (a popular e bela Santana dos olhos verdes). Aos sete anos, muda-se, com a família, para o centro urbano de Exu, passando a acompanhar o pai nas festas, como sanfoneiro auxiliar. Ressalte-se que, além de lavrador, Januário era músico respeitado em toda a redondeza. Assim, ao lado do pai, com apenas doze anos, Gonzaga já animava sambas, em vários terreiros do sertão do Araripe.
Com essa mesma idade (doze anos), contando com o auxílio do Coronel Manoel Alves de Alencar, compra a sua primeira sanfona de oito baixos (por cento e vinte mil réis – a essa altura já está ganhando tanto ou mais que o genitor), para tocar nos bailes, em Granito, Baixio dos Doidos, Rancharia e Cajazeira do Faria. Em 1930, aos dezessete anos, apaixona-se por Nazaré, filha do Coronel Raimundo Delgado – a quem, no auge do entusiasmo adolescente, ameaça de morte, pelo que leva uma surra da mãe, Santana, após o que, revoltado, decide fugir de casa, indo a pé, até o Crato, onde vende a sanfoninha, por oitenta mil réis. Ato contínuo, viaja para Fortaleza e se alista no Exército, como recruta do 23º Batalhão de Caçadores, em plena Revolução de 30. Nessa condição, desloca-se por todo o País, com sua tropa, na qual fica conhecido como Bico de Aço, por ser exímio corneteiro. De passagem por Juiz de Fora, conhece Domingos Ambrósio, que lhe ensina alguns truques na sanfona. Em 1939, compra uma nova sanfona, em São Paulo. Dá baixa do Exército, no Rio de Janeiro, após dez anos de farda e, ainda como soldado, é levado para a zona do meretrício local, conhecida como O Mangue, para substituir o guitarrista português Xavier Pinheiro, que vem a se tornar, para ele, uma espécie de protetor e, mais tarde, o pai adotivo de Gonzaguinha (Luís Gonzaga Jr).
Adaptando-se ao ambiente local, passa, então, a se apresentar em várias casas noturnas, cabarés, dancings e gafieiras. No rádio, faz suas primeiras tentativas, concorrendo, como calouro, nos programas de Silvino Neto e Ari Barroso. Em 1940, numa das casas noturnas do Mangue (Rua Júlio do Carmo, esquina de Carmo Neto), é desafiado, por um grupo de estudantes nordestinos (entre estes o futuro Ministro da Justiça, Armando Falcão), a tocar algo lá da terra. Depois de treinar em casa, durante uma semana, Gonzaga apresenta-se aos mesmos universitários, tocando, dentre outras coisas, Pé de Serra e Vira e Mexe, sendo aplaudido, não só pelos rapazes, como por todos da Casa.
Volta, então, à Rádio Nacional, ao programa de Ari Barroso, conquistando a nota máxima e sendo, definitivamente, contratado. Em seguida, faz sua primeira gravação, acompanhado pelo grupo de Genésio Arruda.
Em 1941, grava seu primeiro disco, de 78 RPM (Gravadora RCA), contendo: Véspera de São João (mazurca); Numa Serenata e Saudades de São João Del Rei (valsas); Vira e Mexe (chamego). Em 1943, vem a conhecer o sanfoneiro catarinense Pedro Raimundo, que estréia na Rádio Nacional, com roupas de gaúcho. Nele inspirando-se, passa a apresentar-se vestido de nordestino e a cantar com sua própria voz. Dança Mariquinha (parceria com Miguel Lima) foi o seu disco de estréia. Em 1945, nasce o seu filho, Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, o inesquecível cantor Gonzaguinha.
Com o sucesso do seu disco de estréia, procura nordestinizar, mais autenticamente, as suas composições. É então que faz nova parceria, desta feita com o advogado cearense Humberto Cavalcante Teixeira, com quem compõe dezenove músicas, que se tornariam verdadeiros clássicos nordestinos (em sua maioria).
Em 1946, começa a ser reconhecido nacionalmente.
Com os Quatro Ases e Um Coringa, grava Baião de Teixeira e Gonzaga. Entusiasmado com o sucesso, decide voltar a Exu, onde se reencontra com os pais – Januário e Santana. Dessa reunião, nasce a célebre música Respeita Januário. Em 1947, compõe, com o parceiro/advogado (dentre outras), Asa Branca, inspirada na lembrança de uma das músicas cantaroladas pelo pai. A música vai parar em Hollywood, cantada no filme Romance Carioca (Nancy Goes to Rio), por Carmem Miranda. Em 1948, casa-se com a professora pernambucana Helena Cavalcante. Em 1949, estabelece nova parceria, com o médico pernambucano José de Souza Dantas Filho, em 43 músicas. Em 1950, depois de uma apresentação em São Paulo, é aclamado, pelo público, o Rei do Baião. Em 1951, assina novo contrato com a RCA para viajar por todo o Brasil. Em 1953, compõe, com Zé Dantas, a pungente Vozes da Seca, marcando um período de grande seca no Nordeste. Nesse mesmo ano, surge Vida de Viajante (parceria com Hervê Cordovil).
Em 1954, faz grande sucesso com suas músicas de ritmos urbanos e agrestes, ao lado de vários cantores, como Jackson do Pandeiro, os irmãos Moraes e Valdo. Durante essa temporada, cantando em uma feira de Olinda, conhece Dominguinhos – marco indelével na sua vida.
Em 1962, morre o poeta, médico e folclorista Zé Dantas, seu grande parceiro. Começa, pois, uma nova fase para o cantador que, a partir de 1965, vem a influenciar os jovens do movimento conhecido como Tropicália.
Em 1971, grava músicas de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Capinan, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Nonato Buzar, Fagner… Apresenta-se no Festival de Guarapari e faz sucesso entre os hippies de então.
Em 1972, é a vez de apresentar-se no Teatro Tereza Rachel, sob a direção de Jorge Salomão e Capinan. Em 1973, troca de gravadora, por um breve período. Em 1976, o Projeto Minerva dedica um especial à sua obra. Em 1979, morre seu parceiro, o compositor Humberto Teixeira. Em 1980, em Fortaleza, canta para o Papa João Paulo II, recebendo, deste, um obrigado cantador, momento mais emocionante da vida do sanfoneiro.
Em 1981, canta Luar do Sertão, de Catulo da Paixão Cearense, visita o Presidente em exercício, Aureliano Chaves, pedindo-lhe que intervenha em Exu, no sentido de dissolver as rixas entre as famílias Alencar, Saraiva e Sampaio, o que de fato acontece, depois de 15 dias. E toda a cidade vê, exultante, cair por terra uma rivalidade que já durava  décadas.
Em 1982, viaja para a França, apresentando-se em Paris, no teatro Bolbinot, a convite da cantora Nazaré Pereira. Nesse mesmo período, a RCA relança, de uma só vez, 35 LPs de sua obra, então elogiada por toda a crítica especializada. Em 1984, recebe a homenagem máxima do MPB SHELL (em 1981, recebera os dois únicos discos de ouro de sua carreira). Em 1985, recebe o Nipper de Ouro – prêmio que, ressalte-se, além de Gonzaga, só o recebera o cantor Nelson Gonçalves.
Em 1986, de volta à França, canta no Halle de La Villete, ao lado de Fafá de Belém, Alceu Valença, Moraes Moreira e Armandinho Macedo, entre outros. Em 1988, a RCA lança 50 Anos de Chão, cobrindo toda a carreira do Rei do Baião.
Em 1989, no dia 6 de junho, Luiz Gonzaga do Nascimento sobe, pela última vez, num palco, com o auxílio de uma cadeira de rodas, no Teatro Guararapes, do Centro de Convenções do Recife, ao lado de Gonzaguinha, Dominguinhos, Alceu Valença e outros amigos e parceiros, ocasião em que faz um pequeno discurso – “Quero ser lembrado como sanfoneiro que amou e cantou muito o seu povo, o sertão, as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor” (MÁXIMO, 1998, p.21).
Morre de osteoporose, no dia 2 de agosto de 1989, às cinco horas e quinze minutos, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há quarenta e dois dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias. Hoje, seu corpo descansa no mausoléu da família, no Parque Asa Branca, em Exu – Pernambuco.


POEMA EM HOMENAGEM AO REI DO BAIÃO

DE PAI PARA FILHO: Desde 1912...
                                                         F. J. Hora
Numa sexta-feira treze,
Vejam só que ironia
Exatamente naquele dia
Pernambuco foi premiado,
Na divisa do estado
No sertão, céu lindo e azul,
Na fazenda Caiçara
No sopé da Serra do Araripe
No município de Exu.

“Nasceu, e é menino macho”
Vejam os documentos dele:
Luiz por ser de Santa Luzia
Gonzaga porque o padre disse
E Nascimento por Jesus Cristo
Esse era seu nome de pia!

Januário, pai de nove irmãos
Tocando e consertando
Depois da roça, o acordeão,
“Oito baixos” respeitado
Em festa tradicional.
Luiz, aos oito de idade
Na falta do “principal”
Tocou e cantou a noite inteira
Sendo essa a primeira
De uma missão especial.

A convites de amigos do pai
Animou festas e sambas...
Luiz de Januário, “Lula”,
Luiz Gonzaga, antes dos dezesseis,
Foi se tornando o melhor
Da sua redondeza
Cana Brava, Viração, Rancharia, Bodocó...!

Em vinte e nove, já escoteiro
O “neguinho afiotado”
Não era mais menino
Viu-se já apaixonado
Por Nazarena, da região
Filha do Coronel Deolindo...

“Tocador de meia-tigela”
Em reprovação disse o pai dela
E Santana, mãe de Luiz, por desgosto
Deu-lhe uma surra e, no outro dia
Ele foge para Crato
Sem dar notícia à família.

Dezoito anos incompletos
Entra nas forças da Revolução
O soldado “Gonzaga”, corneteiro
Ganhou fama no Exército Brasileiro
E assim seguiu seu passo
Em missão para Belém e outros estados
Com o apelido de “Bico de aço”.

Nove anos depois, por aventura
Dá baixa no Exército
E em São Paulo a sanfona branca
Dá início à sua carreira
E na beira do caz, dos estrangeiros
Inspirado no Rio de Janeiro
Foi um calouro de primeira.

Em 1946, explodiu sua carreira
Em disparada com Humberto Teixeira
Domingos Ambrósio e outros parceiros
Relembrando seu pé de serra
E cheio de cartaz voltou à sua terra
Num reencontro emocionado
Tocou baião, xote e xaxado
E sua música “Dança Mariquinha”;
Registrou também o filho de Odaléia
Seu eterno varão Gonzaguinha.

Já no auge do reinado
No Grande Oriente do Brasil
Foi Paranapuan, da acácia amarela
Flor linda e tão bela
Símbolo da Grande Iniciação
E é por isso que até hoje
Ainda é Rei do Baião.

E assim, de pai para filho
Com a música veio a união
E a fortuna de sua realeza
Que ao destino não engana,
Foi no Hospital Santa Joana
Que debilitado, mas devoto
Com pneumonia e fraco dos ossos
Luiz disse adeus...!

Um adeus forte e cantado
Como um aboio saudoso
Lula, Luiz Gonzaga, Gonzagão
Ser artista do Nordeste foi seu sonho
Desde 1912 inaugurado
Mais do que um nordestino, coroado
Luiz, Rei do Sertão!

Ler mais em: POEMAS ORIGINAIS

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CONSCIÊNCIA CULTURAL: Amor, respeito, paz e esperança

A GUERRA DAS CABACINHAS É UMA TRADIÇÃO ANTIGA EM JAPARATUBA

Segundo Eduardo Carvalho Cabral em sua célebre obra, Japaratuba: da Origem ao Século XIX, a cabacinha é derivada do entrudo português, uma antiga forma de brincar carnaval no Brasil.

Mas, o que nós vemos, principalmente nas regiões periféricas da nossa cidade, em especial o bairro Rodagem, região onde convivo, é que são crianças que deliberam "brincadeiras" com o intuito de molhar quem quer que passe nas ruas desde crianças da sua idade a adultos (antes, com grande frequência baldes d'água, jatos e as "bolsas de geladinho") demonstrando falta de respeito para com os moradores, tudo isso sustentados em uma tradição, mesmo legitimada pela população.
É preciso tomar cuidado para que brincadeiras como essa, principalmente tradicional em nosso município, não vire um ato de violência e de desrespeito, principalmente quando nos deixamos levar por crianças "mal criadas" se divertindo. E mais, atualmente, a cabacinha não é uma exclusividade da "Festa de Reis" (até que nos últimos 4 anos foi bem diferenciada a Festa de Santos Reis e a Festa das Cabacinhas), mas "desde que começe o mês dezembro seguindo até o último dia dos festejos", diz a população e, a palavra de ordem passa a ser: "É festa!". Sabemos que a "festa" é legítima, assim como a tradição, mas é preciso respeito e diferenciação entre os que estão na "guerra" e os pedestres que precisam trafegar nas vias públicas do município.

VEJA O HISTÓRICO DESSA BRINCDEIRA que a depender da forma como é feita deixa de ser cômica para ser trágica

O Entrudo Familiar


Jogos durante o entrudo no Rio de Janeiro
Aquarela de Augustus Earle, c.1822
  • Acontecia dentro das casas senhoriais dos principais centros urbanos. Era caracterizado pelo caráter delicado e convivial e pela presença dos limões de cheiro que os jovens lançavam entre si com o intuito de estabelecer laços sociais mais intensos entre as famílias.
A GUERRA DE CABACINHAS SE ENQUADRA NO
 

O Entrudo Popular

  • Era a brincadeira violenta e grosseira que ocorria nas ruas das cidades. Seus principais atores eram os escravos e a população das ruas, e sua principal característica era o lançamento mútuo de todo tipo de líquidos (até sêmem ou urina)ou pós que estivessem disponíveis.
Entre esses dois extremos havia toda uma variedade de "Entrudos" que envolviam em maior ou menor grau grande parte da população dos principais centros urbanos do país.