terça-feira, 19 de junho de 2012

OS CENTENÁRIOS EM 2012 - HISTÓRIA, CULTURA E IDENTIDADE NACIONAL

A começar por Amácio Mazzaropi (São Paulo, 9 de abril de 1912 — Taubaté, 13 de junho de 1981) foi um ator e cineasta brasileiro, veio os nordestinos Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos e, Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.

100 ANOS DE MAZZAROPI , uma homenagem da TV Cultura. Outra homenagem significativa é o filme longa-metragem Tapete Vermelho. Trata-se de um caipira (vivido por Matheus Nachtergaele) que resolve mostrar ao filho quem era Mazzaropi. No caminho até o cinema que exibe um filme do comediante, pai e filho se envolvem com violeiros que venderam a alma ao diabo, mandingas, o Movimento dos Sem-Terra, vigaristas que lhes roubam a mula, caminhoneiros e um milagre em Aparecida. Experiências que vão render a ambos uma grande lição sobre direitos humanos. A homenagem não pára no argumento do filme (que tem direção de Luiz Alberto Pereira): o ator Matheus Nachtergaele compõe um tipo com o mesmo andar e a mesma voz do ídolo.






A Globo, esse ano, também investiu na cultura nordestina com a exibição da Novela GABRIELA,  um grande sucesso de Jorge Amado, o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres.



E para finalizar, o Escritor, Poeta e Crítico Literário F. J. Hora, em parceria com Gil Santos, apresentou ao povo de Japaratuba, na 16ª edição do Festival de Poesia Falada Poeta Garcia Rosa, uma bem produzida homenagem ao Rei do Baião.
Com o poema de sua autoria, F. J. Hora, através do intérprete Davi, cantou a história do Rei do Sertão, tendo como plano de fundo um autêntico cenário nordestino, sertão e caatinga.

Hora do Adeus

Luíz Gonzaga

O meu cabelo já começa pratiando
Mas a sanfona ainda não desafinou
A minha voz vocês reparem eu cantando
Que é a mesma voz de quando meu reinado começou

Modéstia à parte é que eu não desafino
Desde o tempo de menino
Em Exu no meu sertão
Cantava solto que nem cigarra vadia
E é por isso que hoje em dia
Ainda sou o rei do baião

Eu agradeço ao povo brasileiro
Norte Centro Sul inteiro
Onde reinou o baião
Se eu merecí minha coroa de rei
Esta sempre eu honrei
Foi a minha obrigação
Minha sanfona minha voz o meu baião
Este meu chapéu de couro e também o meu gibão
Vou juntar tudo dar de presente ao museu
É a hora do Adeus
De Luiz rei do baião



OUTROS NOMES DA LITERATURA BRASILEIRA


Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um importante dramaturgo, jornalista e escritor brasileiro, tido como o mais influente dramaturgo do Brasil. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso mesmo veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no grande representante da literatura teatral do seu tempo, apesar de suas peças serem tachadas muitas vezes como obscenas e imorais.

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